
Neurilan já trabalha pela candidatura de Wellington Fagundes há cerca de cinco meses. Argumenta que escolheu o republicano por conta da bandeira municipalista. “Não quero ir contra a orientação do meu partido, que apoia outro candidato, mas essa situação precisa ser conversada, porque eu gostaria de continuar a ajudar o senador Wellington”, disse o pessedista, afirmando que o diálogo sempre foi aberto entre ele e o presidente da sigla e que não vê dificuldades de entrarem em um entendimento.
O presidente da AMM não é o primeiro integrante da coligação que tenta se desvincular da candidatura de Mauro Mendes. No próprio PSD, antes das definições das chapas houve desconforto entre a presidência do partido e sua bancada de deputados estaduais. Os quatro parlamentares que ocupam cadeiras na Assembleia Legislativa defendiam que o partido seguisse apoiando o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição.
O embate começou quando Fávaro renunciou à vice-governadoria e determinou que todos os demais cargos no governo ocupados pelo partido fossem entregues. Ganhou força quando veio a decisão de que o PSD apoiaria Mauro Mendes, que abriu uma vaga para o partido na chapa majoritária.
Outras legendas, como o MDB, enfrentam situações semelhantes. A deputada estadual Janaina Riva (MDB) pediu liberação, também, para apoiar Wellington Fagundes. Janaina namora Diogenes Fagundes, filho do republicano e conseguiu autorização do presidente Carlos Bezerra para estar no palanque do republicando. Ela, contudo, não pode “pedir votos” para os candidatos ao Senado daquela chapa.
Também no MDB, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, quer ser liberado para apoiar Wellington. Um dos motivos é que seu filho, Emanuelzinho, é candidato a deputado federal pelo PTB, partido que compõem a coligação do republicano. Além disso, haveria uma rixa entre ele e Mauro Mendes, ex-prefeito de Cuiabá, desde a última eleição municipal.
Fonte: GD
0 comments:
Postar um comentário
SITE SITE CUIABÁ FOCO MT