Neurilan é o terceiro a pedir ‘liberdade’ a partido nas eleições de 2018

Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PSD) pretende se reunir com o presidente de seu partido, Carlos Fávaro, para debater a possibilidade de apoiar a candidatura de Wellington Fagundes (PR) ao governo do Estado. A conversa é necessária porque o PSD está na coligação que defende a candidatura de Mauro Mendes (DEM) ao Palácio Paiaguás, inclusive, com Fávaro como um dos candidatos ao Senado.
Neurilan já trabalha pela candidatura de Wellington Fagundes há cerca de cinco meses. Argumenta que escolheu o republicano por conta da bandeira municipalista. “Não quero ir contra a orientação do meu partido, que apoia outro candidato, mas essa situação precisa ser conversada, porque eu gostaria de continuar a ajudar o senador Wellington”, disse o pessedista, afirmando que o diálogo sempre foi aberto entre ele e o presidente da sigla e que não vê dificuldades de entrarem em um entendimento.
O presidente da AMM não é o primeiro integrante da coligação que tenta se desvincular da candidatura de Mauro Mendes. No próprio PSD, antes das definições das chapas houve desconforto entre a presidência do partido e sua bancada de deputados estaduais. Os quatro parlamentares que ocupam cadeiras na Assembleia Legislativa defendiam que o partido seguisse apoiando o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição.
O embate começou quando Fávaro renunciou à vice-governadoria e determinou que todos os demais cargos no governo ocupados pelo partido fossem entregues. Ganhou força quando veio a decisão de que o PSD apoiaria Mauro Mendes, que abriu uma vaga para o partido na chapa majoritária.
Outras legendas, como o MDB, enfrentam situações semelhantes. A deputada estadual Janaina Riva (MDB) pediu liberação, também, para apoiar Wellington Fagundes. Janaina namora Diogenes Fagundes, filho do republicano e conseguiu autorização do presidente Carlos Bezerra para estar no palanque do republicando. Ela, contudo, não pode “pedir votos” para os candidatos ao Senado daquela chapa.
Também no MDB, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, quer ser liberado para apoiar Wellington. Um dos motivos é que seu filho, Emanuelzinho, é candidato a deputado federal pelo PTB, partido que compõem a coligação do republicano. Além disso, haveria uma rixa entre ele e Mauro Mendes, ex-prefeito de Cuiabá, desde a última eleição municipal.
Fonte: GD

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