Não serei carregado nos braços do meu pai, diz Emanuelzinho sobre vida política

Emanuelzinho e Emanuel Pinheiro
Emanuelzinho segue passos do pai, mas quer identidade própria na vida política
Com intuito de seguir a trajetória do pai e do avô, Emanuel Pinheiro, conhecido por Emanuelzinho, diz estar convencido de que não será carregado nos braços pelo pai, que é prefeito de Cuiabá. Com 23 anos de idade, o estudante de Direito é pré-candidato a deputado Federal pelo PTB, afirma que a citação do progenitor na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, assim como as imagens do pai recebendo dinheiro de suposta propina, são fatos que deverão ser inocentados na Justiça.
“Conheço o caráter do meu pai e tenho confiança na inocência dele. Isso ele vai provar na Justiça, utilizando-se dos direitos ao contraditório e da ampla defesa como é garantido pelo Estado Democrático de Direito do qual fazemos parte”, ressalta Emanuelzinho.
O pré-candidato assevera que tem adotado a “nova política” como garantia de inserção na carreira como figura pública. “A população quer uma política séria, com candidatos que mantenham a proximidade e o contato direto com os eleitores. Essa é a verdadeira essência política”.
Se consolidada a eleição do ptbista, essa será a terceira geração da família Pinheiro a atuar na vida pública. O avô Emanuel Pinheiro, falecido em 1974, foi deputado federal, deputado estadual e presidente da Assembleia. Já o pai foi vereador por Cuiabá, deputado estadual e desde 2017 é prefeito.
Emanuelzinho começou a carreira pública filiado ao mesmo partido do pai, o MDB, do qual foi presidente da juventude. Em abril deste ano, se filiou ao PTB, que até então era comandado pelo vice-prefeito Niuan Ribeiro, que migrou para o PSD, em busca de viabilizar vaga na Assembleia.
Questionado sobre a não permanência no MDB, Emanuelzinho diz que tomou a decisão de forma harmoniosa e saiu com muitas amizades dentro do partido. No que diz respeito ao possível não apoio do pai em razão de compromissos políticos internos no partido, o pré-candidato declara que não temerá se isso não acontecer.
“Meu pai não vai me carregar nos braços nestas eleições. Vou andar com as próprias pernas e conto com o fato de que este projeto surgiu de forma natural, com apoio social, sem pressões políticas. Ainda sou jovem, e por ora sou apenas pré-candidato, se não for para ser dessa vez, não será o fim, mas estou confiante”, pontua.

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