Mendes diz que não pretende repetir os erros cometidos na gestão de Taques

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O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), candidato ao governo, declarou nesta terça-feira (14), em Live do Site Única News, que não pretende discutir os erros e acertos do governador Pedro Taques (PSDB), mas que pretende construir a sua candidatura, sem repetir a mesma trajetória política atual. ‘Já não dá para falar que Taques realizou uma má gestão, porque a verdade é que ele não teve gestão, o que é muito pior’.

Mas mesmo que as pesquisas de opinião o coloquem na liderança de intenções de votos, o candidato democrata evita, no entanto, assimilar o otimismo, por exemplo,  da deputada emedebista Janaina Riva  que no último domingo (12), assegurou que Mato Grosso terá um segundo turno  para o Governo do Estado. Disputado entre Mendes e o senador Wellington Fagundes (PR) e sem Taques. Sobre esta hipótese, Mauro opta em revelar que ainda é muito cedo para falar sobre 2º turno ou vitória. E que não pretende fazer nenhuma análise prematura. 

Sua intenção, diz, é que depois de amanhã (16), quando as campanhas políticas forem definitivamente abertas pela Justiça Eleitoral, ele possa trabalhar muito para poder conquistar os votos dos eleitores mato-grossenses.

“Estou na vibe de trabalhar muito e sem subjugar ninguém. Não posso desconsiderar, evidentemente, o fato de aparecer em 1º lugar nas pesquisas de intenções de votos dos eleitores de Mato Grosso. Mas este ranking só me dá ânimo para trabalhar mais e longe de qualquer convencimento, pois isto são para os vaidosos. E caso haja um segundo turno – e seja quem for -, quero realizar um debate franco, ampliado e aberto. Afinal, um segundo turno não será novidade para mim, já estou acostumado, pois participei de dois”, destacou.

Para o ex-vice-prefeito de Cuiabá a ideia é construir uma nova maneira de fazer política, sendo aberto, sincero, abrindo contas e chamando aliados, servidores e população para encontrarem juntos soluções. Para isto, diz Mendes, vou fazer tudo que for possível para repetir os 4 anos da minha administração que não atrasei um só dia o salário do servidor.

‘Quero fazer um trabalho inspirado no trabalho realizado quando estava à frente do Palácio Alencastro, sem atrasos nos salários e valorizando os servidores. É com esta mesma intenção - menos comissionados e funcionários de carreira me ajudando a gerenciar -, que se Deus permitir, quero administrar o Paiaguás. Mas vou logo avisando para os que vão estar comigo nesta força-tarefa, que pegaremos dias difíceis, porque não tenho dúvida de que esteja instalado o caos na administração estadual. Com dívidas com fornecedores, repasses atrasados para hospitais, escolas, municípios e poderes. Uma bomba relógio pronta para explodir, devido a tamanha má gestão.

E reiterando que - em definitivo não vai discutir Pedro Taques - mas que, no entanto, não há como não citar algumas situações, o candidato democrata ao governo também lembrou sobre a dificuldade que alguns setores estariam passando como algumas escolas que estão com desfalque de gás de cozinha e utensílios básicos de higiene. Além de hospitais sem medicamentos ou materiais mínimos para atendimento. 

Além de UTIs fechando todos os dias como ocorreu recentemente com a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis, que resultou na morte de Samuel Rondon Leite, de um ano de idade,  na madrugada do último dia 28 de julho, pelo fato da  UTI Pediátrica estar com as atividades encerradas, devido à falta de repasses do governo, em torno de R$ 2,5 milhões.

Na época, por meio de nota, o suplente de deputado federal e médico, José Augusto Curvo, mais conhecido como Tampinha chegou a revelar ‘que a morte de Samuel Rondon Leite teria sido uma tragédia anunciada, por falta de investimentos, aliado a péssima gestão do poder público’. 

Mauro ainda acredita que para retomar o crescimento será preciso cortar da própria carne, enxugar os cargos comissionados e demais gastos desnecessários que estão contribuindo para que Mato Grosso, em pouco tempo, declare falência.

Com voz pausada e bem longe daquele Mauro que há poucos meses não levava para casa um desaforo de seus adversários e, em particular, de Taques, o candidato democrata ao governo do Estado nunca esteve tão centrado. O que não significa que não esteja pronto para responder às mentiras contra ele ou retirar um ou outro dedo apontado para seu rosto. 

E batendo na tecla sobre um novo jeito de pensar e fazer política Mendes não quer só a ajuda dos aliados e dos servidores, quer também trazer para mais perto dele os prefeitos. Lembrando das dificuldades enfrentadas como gestor municipal e sobre as promessas de verbas federais que nunca entraram nos cofres do Palácio Alencastro. Avaliando assim que há muitas promessas feitas e poucas cumpridas e não querendo ter essa realidade em sua gestão, caso seja eleito.

“Acredito na parceria entre os municípios, esse quesito, inclusive, aparece 30 vezes no meu programa, pretendo construir soluções econômicas e criativas para desenvolver o Estado”, pontuou.

Ao lado de Otaviano Pivetta (PDT), como seu vice, Mauro ainda lembra que, de acordo com o índice da Firjan, que avalia o desenvolvimento da administração pública, em 2012, quando assumiu a Prefeitura de Cuiabá, a Capital era a 12ª colocada. ‘No final do meu mandato estávamos em 2º na lista entre os melhores e Lucas do Rio Verde, imbativelmente, em primeiro lugar'. Sem falar que os dois municípios ainda estão entre os melhores no Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro.

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