O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), fez o registro da candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta segunda-feira (13), e teceu críticas em relação aos problemas da administração de Pedro Taques (PSDB), que ele ajudou a eleger em 2014. Contudo, Mendes deixa claro que o apoio foi pelo período de quatro anos e, após avaliar o desempenho do tucano, viu a necessidade de construir uma nova alternativa capitaneada por ele e Otaviano Pivetta (PDT).
Alan Cosme/HiperNoticias

Mauro Mendes, Carlos Fávaro, Jayme Campos e equipe de campanha
"Nós temos direito, no final do período de quatro anos, em avaliar se esse governo cumpriu o seu papel, se entregou o que prometeu, se cumpriu as promessas e se a máquina pública está bem administrada. Lamentavalmente, a maioria das resposta é não! A saúde esta um caos, o salário atrasou, os fornecedores estão atrasados, os municípios estão sem receber e há graves problemas na gestão pública. Então como continuar apoiando só porque apoiei um dia? Só um fiz um compromisso de amor eterno, que foi com a minha esposa (Virgínia Mendes) com quem estou casado há 23 anos, fiz um apoiamento de apenas 4 anos", justificou.
Em relação as trocas de farpas e críticas de que esteja certo da vitória, Mendes diz que lamenta o comportamento do governador Pedro Taques em levar o nível de ataques para um nível que não interessa ao eleitor. "São conversinhas pequenas, miúdas, eu como cidadão quero debater Mato Grosso, os problema e as soluções para o Estado. Não vou ficar de conversinhas pequenas, vou respeitar os meus adversários, vou respeitar, acima de tudo, o eleitor e falar de temas que interessam a todos nós".
Os temas, na avaliação de Mauro Mendes, são obras paradas e questionou o porquê das obras do novo Hospital Universitário Julio Muller ter R$ 90 milhões parados na conta. "A obra não andou um centímetro sequer. Porque o Rodoanel com R$ 116 milhões parados na conta não andou nenhum metro sequer. Quero debater temas como esses, obras de escolas paradas, o VLT e como tirar Mato Grosso desta triste realidade, fora esses debates, não interessam nem a mim e nem aos cidadãos".
Mendes também rebateu que jamais quis 'vestir o terno para posse' e entrar no clima de vencedor das eleições, como já criticou o governador Pedro Taques. O ex-prefeito disse que não subestima o eleitor e que a eleição é um processo difícil e tem que conquistar a confiança das pessoas, o que demanda tempo, em tempos de apatia com a classe política.
"Não preciso lembrar que ele é o governador de Mato Grosso e não o porta voz da nossa coligação. Ele não fala por nós, quem fala sou eu ou alguém que eu possa nomear, sem nossa autorização não deve ser levado em consideração. A eleição é um processo difícil".
Equipe de campanha
Com a definição do coordenador geral da campanha, o senador Cidinho Santos (PR), mesma sigla do também candidato ao governo de Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes (PR), e das coordenações do marketing com Antero Paes de Barros e Pedro Pinto e assessoria jurídica com Rodrigo Cyrineu, a coligação de Mauro Mendes falta definir as coordenações regionais.
"Muitas coisas estão sendo definidas nesse momento. Temos lideranças, ex-prefeitos nos 141 municípios e depois com elas definir a estrutura de campanha em cima de muitos voluntários, apoiadores ao longo desses últimos dias".
De acordo com o candidato ao Senado, Jayme Campos (DEM), até mesmo prefeitos do PSDB estão buscando apoiar a candidatura dos Democratas ao governo do Estado.
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