Mauro deve realizar ações da campanha somente em Cuiabá e nas cidades pólo

O limite de gastos imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos candidatos a governador e ao Senado obrigou a campanha de Mauro Mendes e Jayme Campos a planejarem a campanha com objetivo de conter despesas para otimizar a aplicação dos recursos disponíveis.   A afirmação é do presidente estadual do DEM, deputado federal Fabio Garcia.

Neste ano, o limite de gastos para Mauro disputar o Governo do Estado é de R$ 5,6 milhões. Jayme poderá gastar até R$ 3 milhões na corrida ao Senado.

Rodinei Crescêncio

Ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) tem limite de gastos para disputar o Governo do Estado definido em R$ 5,6 mi

Segundo Fabio, os candidatos majoritários devem viajar juntos justamente pela necessidade de conter gastos. Isso porque as horas voo precisam ser contabilizadas a exemplo das eleições anteriores, mas o volume de recursos disponíveis para bancar as viagens reduziu consideravelmente.

“A idéia inicial é aproveitar o máximo de viagens e reuniões, juntando os candidatos, justamente pela economicidade. É uma campanha com poucos recursos e a idéia é juntar todos para fazer a campanha juntos.  Vamos tentar otimizar o máximo o tempo e os recursos disponíveis”, pontua Fabio.

Boa parte dos recursos será garantida pelo Diretório Nacional do DEM. O partido se comprometeu a disponibilizar R$ 2,5 milhões para a campanha de Mauro e R$ 1 milhão para Jayme.

Fabio lembra que o valor pode aumentar de acordo com a conjuntura nacional. No decorrer do processo o DEM deve avaliar as candidaturas com possibilidade de vitória para aportar mais recursos.

“Existem casos de candidatos que desistem de disputar os cargos. Uma pequena parte do Fundo Eleitoral foi preservado para garantir uma redistribuição durante a campanha”, completa.

O próprio Fabio desistiu de buscar a reeleição de deputado federal. Acabou se acomodando como primeiro suplente na chapa de Jayme ao Senado, juntamente com a segunda suplente Cândida Farias (MDB).

Além disso, Fabio lembra que será impossível  os candidatos majoritários  visitarem os 141 municípios em 45 dias de campanha. Por isso, as cidades pólo serão priorizadas pela coordenação.

“É impossível visitar os 141 municípios em 45 dias de campanha. Vamos visitar os pólos e tentar fazer de carro um giro pelos municípios próximos. Será preciso dedicar um tempo grande em Cuiabá para gravação de programas eleitorais. Então, a maior parte do tempo será em Cuiabá, Várzea Grande e uns tiros curtos e rápidos em alguns municípios mais próximos”, concluiu o dirigente.