Mauro baixou nível na primeira oportunidade, diz Casa Civil

"Ele demonstrou a incapacidade que tem em administrar adversidades", afirmou Ciro Gonçalves
Alair Ribeiro/MidiaNews
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O chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, que criticou declarações de Mauro Mendes

DA REDAÇÃO
O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Gonçalves, criticou nesta quarta-feira (1) a postura que vem sendo adotada pelo pré-candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM).




Segundo Ciro, apesar de pregar discurso de que pretende fazer pré-campanha sem ataques pessoais, as recentes declarações de Mauro de que secretários de Pedro Taques (PSDB) "são mentirosos e bebem água estragada do Palácio” demonstram o contrário.

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Para o secretário, o democrata “baixou” o nível do debate na primeira vez em que se viu confrontado.


Na primeira vez em que se viu questionado, ele demonstrou a incapacidade que tem em administrar adversidades
“Os números são importantes, mas o cidadão tem que avaliar quem está pregando uma coisa e fazendo outra. Esses ataques pessoais a secretários, que são extremamente competentes e que ele [Mendes] próprio já escolheu um dia para fazer parte do staff da Prefeitura, só mostram o tipo de política que ele quer fazer", disse.



"Na primeira vez em que se viu questionado, ele demonstrou a incapacidade que tem em administrar adversidades. Fico me perguntando como quer governar um estado dessa forma”, acrescentou Ciro.


No entendimento do secretário, nesse momento pré-eleitoral, é fundamental que aqueles que desejam ocupar cargos públicos aproveitem para discutir propostas para melhorar a vida da população.

“As pessoas querem avaliar quem está propondo fazer por aqueles que mais precisam. O Governo Taques para além dos discursos, já demonstrou que tem esse olhar para quem mais precisa. É só ver os programas como a Caravana, o Pró-Família, as entregas de títulos da casa própria que estavam parados há 40 anos, resfriadores de leite para os pequenos produtores. São esses aparelhos públicos que chegam na ponta, são essas discussões que tem que ser feitas”, defendeu o secretário.

Ao defender a importância dos programas sociais do Governo, Ciro ainda questionou o pré-candidato da oposição sobre o que faria caso fosse eleito. “Será que teria coragem de extinguir o Pró-Família ou a Caravana, como vem tentando fazer judicialmente?”, perguntou.

O titular da Casa Civil se referiu às ações ingressadas pelo PDT na Justiça para suspender pós-operatórios da Caravana da Transformação, realizada em Sinop do fim de maio e início de junho.



A justificativa foi a de que os últimos procedimentos que, obrigatoriamente, devem ser feitos 30 dias após as primeiras intervenções cirúrgicas, estariam sendo feitos no prazo pré-eleitoral vedado pela Justiça. Também alegaram que a Caravana promoveria a imagem de Taques, mesmo que esta seja realizada desde 2016 no estado. A Justiça, por sua vez, negou todos os pedidos.

Números questionados



Mendes veio a público quando do anúncio de sua pré-candidatura para acusar o Governo Taques de ter uma dívida acumulada de R$ 3,6 bilhões. Dias depois, tanto o secretário de Fazenda Rogério Gallo quanto o secretário de Planejamento Guilherme Muller esmiuçaram dados que comprovaram a inverdade dos números trazidos pelo democrata.

Ao se ver questionado, Mauro afirmou na imprensa que ambos os secretários, que faziam parte de seu secretariado na Prefeitura de Cuiabá, teriam aprendido a mentir no Governo em razão do que chamou de “água estragada do Paiaguás”.

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