Mato Grosso reduziu em 11,2% os casos de Mortes Violentas Intencionais (MVI), que são homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte, mortes de policiais militares em situação de confronto dentro e fora do trabalho, além das mortes decorrentes de confrontos com as polícias civil e militar dentro e fora do trabalho. Com isso, ocupa o 8º estado com maior redução de MVI, de acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados nesta quinta-feira (09) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
Entre as 27 capitais brasileiras, Cuiabá é a cidade em que mais houve queda de casos de MVI, com 30,4% na diminuição, enquanto no Brasil o aumento foi de 2,4%.
Alan Cosme/HiperNoticias
Mato Grosso apresentou redução nos casos de homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte. O mesmo ocorreu com Cuiabá, de acordo com o anuário. Em relação apenas aos homicídios, Mato Grosso reduziu em 10,4% a quantidade de vítimas de assassinatos com 29,5 casos a cada 100 mil habitantes em 2017. A taxa em 2016 era de 32,9 casos a cada 100 mil habitantes. Os latrocínios caíram em 22,8%.
Já Cuiabá, com taxa de 24,1 homicídios a cada 100 mil habitantes, está abaixo da média nacional que é de 28,8 casos a cada 100 mil pessoas.
Letalidade das forças policiais
Os casos de mortes decorrentes de intervenção policial em serviço e fora de serviço representam 1,7% dos 1.053 casos de MVI em Mato Grosso, no país esse percentual é de 8,1%. Foram 18 casos em 2017, o que correspondem a 0,5 registros a cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 2,5 casos a cada 100 mil. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, oito policiais civis e sete policiais militares foram responsáveis por mortes durante confronto.
Por outro lado, um policial militar perdeu a vida em serviço no ano passado, e seis policiais militares morreram em confronto à paisana. Não houve registro da morte de policiais civis fora ou em serviço em 2017.
“As maiores motivações dos crimes contra a vida em Mato Grosso são as rixas, vinganças, crimes passionais e drogas”, explicou o secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia.
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