
O senador licenciado e ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), comentou sobre as definições partidárias, após a realização das convenções. O ex-governador destacou que para os grupos políticos, mais importante do que quem será o futuro chefe do Palácio Paiaguás, é eleger o maior número de deputados estaduais e federais.
Maggi entende que mais importante do que eleger Mauro Mendes (DEM), Wellington Fagundes (PR) ou reeleger Pedro Taques (PSDB), os três principais candidatos ao Governo do Estado no pleito deste ano, os partidos estão mais preocupados com a representatividade que as siglas terão, tanto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Câmara dos Deputados e Senado Federal. “Tenho certeza que os três grupos que disputarão a eleição, não estão muito preocupados com a cabeça de chapa, vamos falar assim. Para os partidos, interessa realmente quantos deputados eles farão aqui para a Assembleia Legislativa e quantos eles conseguirão mandar para Brasília (Câmara dos Deputados e Senado), para representar os seus partidos. É dos parlamentares que vem a força política para os próximos quatro anos”, opinou.
Blairo Maggi reafirmou que pretende continuar na posição de neutralidade que anunciou que teria, ao anunciar, no início deste ano, que não disputaria nenhum cargo nas eleições deste ano. No entanto, o ministro reafirmou que apoiará a candidatura de Adilton Sachetti ao Senado, além do apoio ao seu partido, o PP, que lançará Neri Geller e Ezequiel Fonseca para a Câmara dos Deputados.
“Vou concluir minha passagem pelo Ministério da Agricultura no dia 31 de dezembro e depois volto para casa, em Cuiabá. Vou apoiar sim, certamente. Tenho compromissos. Tenho um partido que precisa de parlamentares. Temos dois candidatos fortes em Mato Grosso e vamos tentar trabalhar para leva-los, que são o Neri Geller e o Ezequiel Fonseca. Os outros são todos amigos nossos também, mas de agora para frente, as forças políticas que precisam se movimentar e se posicionar para o próximo pleito”, disse.
O ministro comentou também o grande número de candidatos ao Senado, após o anúncio que ele fez de não disputar as eleições. No total, seis deles possuem chances reais de serem eleitos: Jayme Campos (DEM), Carlos Fávaro (PSD), Selma Arruda (PSL), Nilson Leitão (PSDB), Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lucia Cavalli Neder (PCdoB).
“É absolutamente natural, assim como seria também se eu tivesse disputado, ter muitos candidatos. As vezes as pessoas pensam que uma vaga está garantida para lá ou para cá. Não tem vaga garantida. Mas concordo que com a minha desistência, vários decidiram disputar, como o Sachetti e o Fávaro, que eram apoiadores incondicionais meus. Tem espaço”, explicou.
VOTOS DO AGRO
Blairo Maggi também comentou sobre a ‘pulverização’ dos votos do agronegócio, que costumavam ser polarizados em seu nome. O ministro comentou que o setor tem divergências, como qualquer outro da economia, e que é praticamente impossível buscar um consenso entre um nome.
“Às vezes as pessoas têm uma ideia diferente do ‘agro’. Não é um setor em que as pessoas sentam e combinam ‘ir para lá ou para cá’. A agricultura é como qualquer setor da economia ou da sociedade mato-grossense, que tem gente que gosta de A, B, e não gosta da posição de outro. Vai ter dentro deste setor, uma pulverização de intenção de votos também, isso sem dúvida”, completou.
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