
Em ato que marcou o lançamento de sua campanha ao Governo do Estado, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), voltou a alfinetar a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), candidato a reeleição. Ele anunciou que, caso eleito, vai priorizar o diálogo e assim tirar da sociedade do "medo que se assolou nos últimos anos Estado”.
Além disso, criticou a gestão orçamentária do Estado, comparando o tucano a ex-presidente Dilma Roussef (PT). Mendes explica que o cenário que Mato Grosso vivencia deixou as pessoas amedrontadas e sem opção de melhoria.
Segundo ele, o atual Governo "pregou o medo" na população e não fez uma gestão eficiente, que levasse melhorias a sociedade. “Queremos virar essa página aonde o medo permeou as relações neste Estado. Não podemos deixar os pais de família que dependem de empresas que não recebem do Governo passar por isso, fornecedores sem receber”, argumenta.
Ele explica que se colocou como candidato para mudar a situação em que se encontra Mato Grosso. O democrata vê potencial no Estado, que tem aumentado sua arrecadação, mas o reflexo disso não é “visto na ponta”. “Fatos e situações protagonizados por alguns atores. Não é o que pensa o cidadão nem os servidores deste Estado. Não podemos permitir que Mato Grosso continue da forma que se encontra nos últimos anos. Não podemos permitir que um Estado tão rico, e todos nós sabemos dessas riquezas, mas que está nos deixando triste de ver todos os dias tantas decepções”, observa.
Mauro afirma que, numa eventual gestão, travará um diálogo com os poderes e a sociedade. “Vamos trabalhar juntos, ser estratégicos. Priorizar o diálogo com os poderes, que é a principal arma para construir a democracia”, garante.
PEDALADA TUCANA
Mauro Mendes ainda acusou o atual governo de “maquiar” o Orçamento do Estado. Ele apontou que esta mesma situação foi vista no Governo Federal e foi um dos motivos para o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.
O democrata explicou que o reflexo disso são atrasos com fornecedores e servidores públicos. Além disso, ele apontou que o cenário para pagamento dos funcionários é crítico, uma vez que o Estado tem “antecipado receitas” para honrar com a folha salarial. “Os salários dos servidores está sendo pago com dez dias de atraso e só está sendo pago porque antecipa a receita, comprometendo cada dia mais os próximos meses. Está tentando fazer como a Dilma fez, maquiar e esconder uma grave situação que vive hoje o Estado de Mato Grosso”, completa.
Na última terça-feira, o governador Pedro Taques assinou um decreto que prevê o pagamento das dívidas com fornecedores em até 11 vezes. O débito estimado com empresas é de cerca de R$ 500 mil.
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