A Justiça de Mato Grosso do Sul revogou na quinta-feira (9) a prisão preventiva decretada na operação “Grão de Ouro” contra a empresária Flávia de Martin Teles Birtche, detida no dia 8 de agosto, em sua residência, no condomínio residencial Alphaville, em Cuiabá. Ela cumprirá prisão domiciliar.
Reprodução/Facebook |
O marido, Victor Augusto Saldanha Birtche, também alvo da operação, segue detido provisoriamente em Cuiabá. O casal aguarda ser interrogado pelo Ministério Público.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (Gaeco-MS) , a investigação do esquema criminoso começou em 2016 quando o Ministério Público foi provocado pela Secretaria de Fazenda, que apresentou suposta existência de um esquema de sonegação de tributos estaduais, ICMS, na comercialização de grãos produzidos.
O Gaeco estima prejuízo de pelo menos R$ 44 milhões aos cofres de Mato Grosso do Sul com o esquema de fraudes fiscais mantido por produtores rurais, funcionários da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), caminhoneiros, corretoras, e a princípio 14 empresas de fachada que emitiam notas fiscais frias.
A operação cumpriu 33 mandados de busca em Campo Grande, 21 em Chapadão do Sul, 11 em Costa Rica, um em Coxim, dois em Itaporã, 3 em Nova Alvorada do Sul, um em Fátima do Sul, um em Cassilândia, um em Rio Negro, 5 em Rio Verde de Goiás, 3 em Mineiros (GO), 5 em Alto Araguaia (MT), dois em Cuiabá, dois em Presidente Prudente (SP), dois em São José do Rio Preto (SP), um em Paranapuã (SP), um em Jales (SP), um em Oroeste (SP), um em Cosmorama (SP), um em Três Fronteiras (SP), um em Álvares Machado (SP), um em Uberlândia (MG), um em Unaí (MG), um em Paranaguá (PR) e dois em Rodeio Bonito (RS).
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