José Rodrigues diz que "legislará a favor da redução da carga tributária"

José Rodrigues Rocha Júnior

O candidato a deputado federal pelo PRP, ex-secretário de Assistência Social de Cuiabá, José Rodrigues Rocha Júnior, em entrevista ao  no Ar, nesta quinta-feira (09.08), falou sobre os temas que irá debater na Câmara Federal, caso eleito. Entre os assuntos, o candidato enfatizou que legislará a favor da redução da carga tributária.
“Atualmente há um excesso de tributos onde o governo faz que recebe e a sociedade faz que paga, o que gera uma prestação de serviço inadequada. Eu sou a favor da redução da carga tributária”, afirmou.
O ex-secretário ressaltou ser a favor de que o Estado só preste os serviços essenciais à população. Conforme Rodrigues, a postura do Poder Público de se colocar a disposição da sociedade para prestar outros serviços, acaba fornecendo um serviço de má qualidade: “O Estado só tem que executar o que é essencial, o resto ele tem que regulamentar, tem que fiscalizar e deixar o resto para quem tem expertise” defendeu.
Na Câmara Federal, José Rodrigues deverá debater sobre a lei de autoria do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que diminui o número de representantes dos Estados no Congresso. Favorável ao tema, o candidato pontuou a importância de diminuir o custo do  Brasil e destacou: “não aguentamos mais pagar essa conta”.
“A lei é um efeito cascata, ela reduz também a quantidade de deputados e vereadores nas Câmaras municipais. Não há logica termos 24 deputados estaduais representando Mato Grosso inteiro na AL e 25 vereadores na Capital. Veja o custo para a sociedade, quantos assessores envolvidos nesse processo, não é justo o orçamento da Assembleia Legislativa”, explicou.
O candidato também declarou ser contra a existência de farmácias públicas: “O SUS é lindo na teoria, mas infelizmente na prática ele não atende a expectativa da sociedade, se não fosse os hospitais filantrópicos e a rede privada para dar o suporte nós já estaríamos vivendo um caos absoluto.”
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Júnior declarou ainda: "Eu defendo que nós não temos que ter farmácia pública", e argumentou que o custo com as farmácias públicas é gigantesco para o Poder Público, ele citou gastos com arquivos e controle de estoque, gastos com a guarda dos medicamentos, situação de medicamento vencendo e licitação para aquisição.
Diante da situação, o candidato apresentou uma alternativa: “Em vários locais do mundo as pessoas recebem as receitas do médico que trabalha na rede pública e vão em qualquer farmácia privada pegam o seu medicamento e vão embora para casa depois a farmácia entrega a nota para o governo e o governo paga a farmácia”, questionou.
Ao opinar sobre economia, José Rodrigues Rocha foi enfático em dizer que o Brasil precisa de uma taxa de juros adequada para a realidade brasileira. “Eu defendo que quem tem mais tem que pagar mais, quem tem menos tem que pagar menos, nós não temos que ter uma taxa de juros igual para todo mundo, não está correto isso, não está correta a taxação de imposto de renda acima de R$ 3,5 mil igual para todos.”
O ex-secretário de Assistência Social de Cuiabá, que já respondeu por posse e porte ilegal de arma de uso restrito das Forças Armadas, em novembro de 2011, garantiu ser ficha limpa e se posicionou favorável a liberação do armamento.
“Sou favorável às pessoas utilizarem o armamento para se defenderem, defenderem suas famílias e as propriedades. Não acredito que a gente tenha um Estado que seja suficiente para dar segurança para a sociedade, então, desde que as pessoas preencham os requisitos que a legislação vier a determinar, elas tenham a sua arma”, concluiu.
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