Grupo teria movimentado mais de R$ 50 milhões; joias, carros, casas e até fazenda foram apreendidos
O grupo foi investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado
A Polícia Civil descobriu, durante as investigações da Operação "Red Money", que uma pequena loja de informática, no Bairro Jardim Glória 1, em Várzea Grande, era a responsável pela lavagem da maior parte do dinheiro movimentado pela facção Comando Vermelho em Mato Grosso.
A deflagração da ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (8) e foram cumpridas mais de 230 ordens judiciais, sendo 94 mandados de prisão preventiva, 59 buscas e apreensão, 80 ordens judiciais de bloqueios de contas correntes, além de sequestro de bens (veículos, joias, imóveis) e valores.
Segundo a Polícia, a empresa de informática foi constituída em fevereiro de 2017 e estava no nome de Jonas Souza Gonçalves Júnior, conhecido como “Batman”, uma das principais lideranças da organização.
De lá pra cá, foi identificado que os criminosos movimentaram cerca de R$ 50 milhões por meio de 44 contas bancárias, entre entradas e saídas.
Jonas já estava preso, condenado por assalto a agências bancárias. Ele era responsável pelo departamento financeiro da organização.
Ele realizava a maior parte da movimentação do dinheiro por meio de sua esposa - presa na operação -, que também fazia parte do esquema, segundo a Polícia Civil.
A facção arrecadava, por mês, cerca de R$ 170 mil - mais de R$ 1,2 milhão por ano - com as mensalidades pagas pelos membros, além de outras fontes de sustentabilidade da organização criminosa.
Segundo o delegado Luiz Henrique Oliveira, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em apenas quatro meses, a empresa movimentou cerca de R$ 800 mil. No período de um ano e seis meses, houve a circulação de algo em torno de R$ 5 milhões.
Apreensões
Além das prisões, foram apreendidos mais de 60 veículos - que juntos somam aproximadamente R$ 1,7 milhão – além de joias e dinheiro.
A fazenda apreendida fica localizada em Salto do Céu. Além disso, foi feita a interdição de duas empresas de informática, localizadas em Várzea Grande, que eram usadas para a realização de lavagem de dinheiro.
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