
Para o candidato ao governo do Estado pela coligação “A Força da União”, senador Wellington Fagundes (PR), Mato Grosso precisa como nunca criar e não fazer da crise “uma muleta” para justificar ingerências e a existência de obras inacabadas. “O passado deve ser usado como experiência para ações de futuro. Nos meus anos de experiência política não tem espaço para política de perseguição. O espaço que existe é para troca de experiências, ideias e vontade de trabalhar por um Estado de verdade, um Estado que represente na ponta o seu real gigantismo”, apontou o senador numa crítica ao governador e candidato a reeleição, Pedro Taques (PSDB).
Fagundes citou como exemplo a urgência em se resgatar a estima do servidor público e integrá-los como parte da gestão. “O Estado tem que aproveitar o servidor público e fazer deles os grandes parceiros. Esse é um dos princípios da boa gestão. Infelizmente não há comunicação entre as secretarias, não há conexão. É cada um por si e sem estímulos. A política pública tem que enxergar o servidor, resgatar sua autoestima e sua motivação”, pontuou Wellington.
Segundo Wellington, para mudar o quadro atual se faz necessário retomar a confiança a partir da garantia de que os salários serão pagos em dia certo, de que haverá capacitação, que a comunicação entre órgãos será implantada. “Sem o servidor, não há gestão eficiente e de resultados, porque o servidor é o maior representante do Estado, é ele quem presta o serviço”.
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