Família Campos domina o cenário político


   Fizeram parte da história política de Várzea Grande 15 prefeitos. Nomeados ou eleitos vieram com a emancipação política, em 23 de setembro de 1948, que assim como o aniversário de fundação a ser comemorado neste sábado (15), é uma data não tão festejada, mas importante para o município. O vice-presidente do Instituto Histórico de Várzea Grande, Osmar Capilé, ou ouviu falar muito ou chegou a conhecer alguns dos políticos que administraram a "Cidade Industrial". Sendo assim, ele se permite lançar adjetivos e pinceladas históricas sobre eles. "O fato de praticamente todos eles terem ocupado diversos cargos políticos e deixado um legado a seus filhos mostra que o varzeagrandense é um povo muito sagaz". 
    Os nomes dos prefeitos estão marcados nas escolas, ruas e órgãos públicos. A família Campos também tem o sobrenome estampado pelo município. Na lista dos prefeitos de Várzea Grande, seis são da família Campos. Confira.
   Gonçalo Romão - foi no ano de 1948, durante o governo de Arnaldo Figueiredo, que o major Gonçalo Romão de Figueiredo foi nomeado prefeito, até que se realizassem as eleições. Ele foi incubido de disseminar uma política expansiva de Várzea Grande.
   Gonçalo Botelho de Campos - irmão de Oswaldo Botelho de Campos, o Nhonhô Tamarineiro, conhecido como o último coronel de Mato Grosso. Gonçalo foi prefeito de Várzea Grande e deputado estadual por duas legislaturas.

   Júlio Domingos de Campos - o Seu Fiote, patriarca da família Campos, faleceu recentemente. Pai do senador Jayme e do ex-governador Júlio Campos. É ainda considerado uma referência política por nunca ter trocado de partido. Foi extremamente cortejado pela UDN, mas sempre defendeu o PSD.
   Licínio Monteiro - atuou ativamente na política. Era conhecido como o grande líder e articulador.
   Napoleão J. Da Costa - Também foi vereador. Era tido como uma pessoa tranquila.
   Gabriel Muller - foi membro da antiga Arena. Chegou a assumir cadeira de deputado e com um perfil técnico, também se dedicou a expansão não só de Várzea Grande, bem como do entorno de Cáceres.
   José L. Moraes - farmacêutico e as pessoas o procuravam como se ele fosse protetor de todos.
   Sarita de Arruda Baracat - Não veio de berço político, mas se destacou sendo a primeira mulher eleita prefeita em Mato Grosso. Também a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Assembleia. Tida como uma guerreira.
   Ary Leite de Campos - ex-prefeito e ex-conselheiro do Tribunal de Contas que se aponsentou para dar lugar ao filho ex-deputado Campos Neto. Tido como um homem de palavra, o que se entende também como teimoso.
   Julio Campos - acumula a experiência de ex-prefeito, ex-deputado, ex senador e ex-conselheiro do Tribunal de Contas. Em 2008 sonhou em retornar à prefeitura de Várzea Grande, mas foi derrotado. Era conhecido como o empreendedor. Hoje tenta retomar o adjetivo.
   Gonçalo Pedroso Branco de Barros - além de prefeito, atuou como conselheiro do Tribunal de Contas. Era um discreto político.
   Carlos Augusto de Arruda Gomes - tentou ser popular, mas suas tentativas não deram muito certo. Ainda na administração do atual prefeito foi presidente do DAE. É tido como um homem matreiro.
   Nereu Botelho  - filho de Nhonhô Tamarineiro, exerceu cargo de prefeito em Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento. Tinha um perfil apaziguador.
   Jayme Campos - ocupa cargo de senador. Filiado ao DEM (ex-PFL). É um líder partidário. Articulador, não entra de “cabeça” naquilo quer quer se não tiver certeza do resultado.
   Murilo Domingos - empresário, o republicano está no cargo já pelo segundo mandato. Enfrenta desgaste à frente do Paço Couto Magalhães, pois ainda não conseguiu realizar grandes mudanças no município desde quando assumiu o cargo.

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