Sete integrantes da Executiva Estadual do partido deliberarão sobre o pedido do deputado
O ex-governador Júlio Campos, que demonstrou não concordar com candidatura
O ex-governador Júlio Campos (DEM) avalia que será “desgastante” para o partido lançar o deputado estadual Mauro Savi (DEM) como candidato à reeleição no pleito deste ano.
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O parlamentar está preso no Centro de Custódia de Cuiabá, em Cuiabá desde o dia 9 de maio, acusado de participar de um esquema de fraudes operado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
Por meio de sua defesa, Savi já manifestou que tem intenção de tentar uma vaga na Assembleia Legislativa novamente.

É pesaroso para o partido e até desgastante assumir esse ônus de uma candidatura de uma pessoa que está respondendo a um inquérito por corrupção e que está lá preso no CCC
“Pela lógica, ele está com todos os documentos legais, está apto para disputar. Mas é pesaroso para o partido e até desgastante assumir esse ônus de uma candidatura de uma pessoa que está respondendo a um inquérito por corrupção e que está lá preso no CCC”, disse o ex-governador.
Ao MidiaNews, Juúio Campos explicou que a deliberação sobre a candidatura de Savi será tomada pela Executiva Estadual do partido, no próximo sábado (5), quando acontece a convenção do Democratas.
Segundo Júlio, têm direito a se manifestar sobre o assunto, ele que é secretário-geral do partido, e os outros seis integrantes da Executiva: deputado Fabio Garcia (presidente), deputado Dilmar Dal Bosco (tesoureiro), o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), além do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o ex-senador Jaime Campos e o deputado estadual Adriano Silva (membros).
“Essa candidatura do Savi será deliberada por essas sete pessoas, assim como as demais candidaturas. Temos 21 pré-candidatos a estadual, temos que cortar para sete. E outros seis que pretendem disputar a Câmara Federal, dos quais vamos escolher dois”, explicou Júlio.
“Com relação ao deputado Mauro Svai, repito: legalmente, não há impedimento em ser candidato. Ele não é processado como ficha-suja. Ele está preso preventivamente. Enfim, é um assunto que só executiva do partido, composta por esses sete cidadãos, que vai estudar qual a posição partido com relação ao pedido de registro de candidatura”, concluiu.