Deputada aposta em um segundo turno entre Mauro e Wellington, sem Taques

A deputada Janaina Riva (MDB) vem assegurando em conversa com jornalistas, sobre sua certeza de que a disputa pela Governadoria do Estado deverá contar com um segundo turno em Mato Grosso, mas sem a presença no pleito do gestor tucano, Pedro Taques, candidato a reeleição. 

Mesmo em meio a polêmica esta semana, com a queda de braço realizada contra seu colega de Parlamento, o deputado tucano Wilson Santos, por conta de dois requerimentos [dela e de Santos] para a instalação da CPI dos Grampos na Assembleia, a parlamentar ainda teve teve de reiterar sua disposição de correr o Estado como, aliás, já vem fazendo, em favor da candidatura de Fagundes, mesmo que seu partido faça parte do arco de aliança de Mendes. E tem declarado isto publicamente 

Segundo a parlamentar - que é nora do senador republicano -, fatores como o tempo de televisão e apresentação de propostas podem ser decisivos em uma possível ascensão do republicano.

'O partido optou por seguir com Mauro Mendes. Fui vencida democraticamente, tanto que em momento algum fiz ou expus o partido publicamente com relação a isso. Acho que a vontade da maioria tem que prevalecer'.

Arqui-inimiga do governador tucano, Janaina Riva aposta que Mauro e Wellington irão desbancar Pedro Taques nestas eleições ao Governo do Estado. Frisando que muitos acreditavam que o senador ficaria ‘sozinho’ por conta da saída do MDB e do PSD da coligação. No entanto, negociações que estavam em andamento resultaram, ao final, em alianças e ainda deram a Wellington maior tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

E ainda que de acordo com suas análises, por meio das pesquisas de intenções de votos, o caminho nestas eleições é apostar em propostas e sem xingamentos.

'Eu, enquanto deputada e apoiadora, acho que ele Fagundes tem que ir pelas propostas. Ver o que vai fazer com VLT, que hoje é uma das maiores demandas. Fiquei pasma ao ver as pesquisas qualitativas. As pessoas querem falar de cultura, turismo e o percentual era maior que o de saúde. O cidadão quer ouvir proposta. Essa questão de críticas e ataques um ao outro não vai a lugar nenhum', reiterou.