A cúpula nacional do DEM vetou a desistência do deputado federal Fábio Garcia (DEM) de disputar a reeleição para ocupar a vaga de 1º suplente de Jayme Campos (DEM) na disputa ao Senado. A executiva estadual do partido se reúne nesta manhã (4) para avaliar o veto.
João Vieira Fábio Garcia pode desistir de suplência |
Nessa sexta-feira (3), Garcia anunciou que recuaria da reeleição para se dedicar aos projetos prioritários do grupo, de eleição de Jayme ao Senado e do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, a governador do Estado.
No entanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse que a sigla precisa eleger deputados federais para manter a influência no Congresso Nacional e no chamado "Centrão".
Em razão disso, Fábio Garcia e a cúpula estadual do DEM estão reunidos para definir se vão recuar da decisão referente à suplência de Fábio. A princípio o parlamentar não quer voltar atrás.
Outro fator pode contribuir para que ele desista da suplência, segundo apurado pelo Gazeta Digital: é que um dos acordos para Fábio não disputar a reeleição seria a ida do PP e PTB para o palanque de Mendes, que já conta com o apoio do PDT, PSD, além do próprio DEM.
O acordo foi articulado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que garantiu que conseguiria convencer as duas siglas a deixarem o senador Wellington Fagundes (PR), candidato ao governo pela oposição.
O interesse de Pinheiro é deixar o caminho livre para o seu filho, Emanuelzinho (PTB), na disputa de uma das 8 vagas na Câmara Federal. Isto porque Fábio Garcia e Emanuelzinho disputariam a mesma base eleitoral na capital mato-grossense.
No entanto, tanto o PP como o PTB recusaram as articulações de Emanuel Pinheiro e, por enquanto, continuam com Wellington Fagundes. As convenções do partido, para definir as chapas completas que vão disputar as eleições deste ano acontecem na tarde de domingo (5), último dia do prazo estipulado pela Lei Eleitoral.
