.jpg "Candidato a deputado estadual, médico pretende implantar cobertura de Samu em todo estado")
Filiado ao Progressistas desde o ano passado, assumindo desde então a presidência da sigla no município de Várzea Grande, o médico e ex-diretor geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-MT), Daoud Mohad Khamis Jaber Abdallah, foi oficializado durante a convenção do partido no último domingo (5) como um dos candidatos para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso na eleição de outubro.
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Com serviços prestados em Cuiabá, como secretário-adjunto de atenção à saúde, e em Várzea Grande, cidade em que mora desde os cinco anos de idade, como secretário de Saúde, e em todo o Estado, como diretor geral do Samu, o Doutor Daúde (nome que irá usar na urna), tem como uma de suas principais bandeiras trabalhar pela saúde e para implantar uma cobertura do Samu nos 141 municípios de Mato Grosso.
“O projeto em si não é ter um Samu em cada município, se não passa a sensação de que eu vou ter um Samu em 141. O estudo que nós fizemos é um Samu pra atender um raio de 50 km. Vou dar um exemplo: eu tenho uma ambulância no trevo do lagarto, e Livramento é 10 km, ou seja, não preciso ter uma base em Livramento, que tem um numero pequeno de habitantes, que não tem tanta demanda de urgência e emergência. Mas se caso ocorresse um acidente ali, aquela ambulância daria um suporte, está em um raio de tempo de resposta aceitável para um atendimento”, explicou o médico.
Formado em medicina desde 2007 e trabalhando na área, desde que ainda estava na faculdade, há quase 20 anos, o médico entende que o atual governo abandonou a saúde pública e focou apenas em mutirões com cirurgias oftalmológicas.
“Eu acho que houve uma falha em definir um modelo de gestão, um modelo de governo. Focou-se muito no mutirão, em cirurgias oftalmológicas, colocando como se esse fosse o grande ganho da população, e esqueceu da saúde como um todo. Então os hospitais gerais ficaram sucateados, com uma produção baixíssima, com atraso nos repasses. Apontou-se muito o que ta errado, e fez pouco como solução. Ou seja, está se encerrando uma gestão, mas até hoje ele não definiu um modelo, não defendeu uma bandeira”, analisou.
Além do projeto de cobertura do Samu em todo o estado, o Doutor Daúde tem como propostas um sistema de Call Center para que o usuário do SUS consiga marcar sua consulta sem ter que esperar em filas, o fortalecimento dos hospitais regionais, a compra centralizada de medicamentos e a regulamentação dos transportes de pacientes.
“Construímos uma plataforma de cinco propostas voltadas pra saúde, que são exercíveis e estão ao alcance do trabalho que pretendo fazer, uma vez que estarmos dentro da assembléia legislativa. Não adianta criar muitas propostas, ser utópico. Se você for levantar, existem mil problemas no estado, mas você não vai resolvê-los todos de uma vez só. Sou da opinião que tenho que levantar todos os problemas, focar nos 10 maiores que resolvem 80% da demanda do anseio e sofrimento da população”, avaliou.
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Formado em medicina desde 2007 e trabalhando na área, desde que ainda estava na faculdade, há quase 20 anos, o médico entende que o atual governo abandonou a saúde pública e focou apenas em mutirões com cirurgias oftalmológicas.
“Eu acho que houve uma falha em definir um modelo de gestão, um modelo de governo. Focou-se muito no mutirão, em cirurgias oftalmológicas, colocando como se esse fosse o grande ganho da população, e esqueceu da saúde como um todo. Então os hospitais gerais ficaram sucateados, com uma produção baixíssima, com atraso nos repasses. Apontou-se muito o que ta errado, e fez pouco como solução. Ou seja, está se encerrando uma gestão, mas até hoje ele não definiu um modelo, não defendeu uma bandeira”, analisou.
Além do projeto de cobertura do Samu em todo o estado, o Doutor Daúde tem como propostas um sistema de Call Center para que o usuário do SUS consiga marcar sua consulta sem ter que esperar em filas, o fortalecimento dos hospitais regionais, a compra centralizada de medicamentos e a regulamentação dos transportes de pacientes.
“Construímos uma plataforma de cinco propostas voltadas pra saúde, que são exercíveis e estão ao alcance do trabalho que pretendo fazer, uma vez que estarmos dentro da assembléia legislativa. Não adianta criar muitas propostas, ser utópico. Se você for levantar, existem mil problemas no estado, mas você não vai resolvê-los todos de uma vez só. Sou da opinião que tenho que levantar todos os problemas, focar nos 10 maiores que resolvem 80% da demanda do anseio e sofrimento da população”, avaliou.
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