O candidato a primeiro suplente do Senado, Fábio Garcia, que também é presidente do partido Democratas, não esconde que seu grande objetivo é ser prefeito de Cuiabá. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (10) à Rádio Capital, 101.9 FM, Garcia deixou claro a sua pretensão e criticou o atual prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, que é do MDB, legenda que está na coligação junto com o Democratas para eleger o ex-prefeito Mauro Mendes (MDB) ao Governo.
“Já disse aqui e várias vezes que um dia quero ser prefeito de Cuiabá. Isso é verdade. A minha carreira sempre foi no Executivo, sai de estagiário de uma grande empresa e terminei minha carreira, na iniciativa privada, sendo presidente de cinco empresas multinacionais. Meu perfil é muito mais do Executivo do que propriamente do Legislativo. Tenho o sonho de ser prefeito de Cuiabá”.
Ainda conforme Garcia, a decisão de abandonar uma reeleição como deputado federal e ser candidato como primeiro suplente de Jayme Campos no Senado nessas eleições não tem nada a ver com suas pretensões em 2020. “Precisamos parar de pensar somente em eleição no Brasil. Sair de uma eleição e entrar em outra. Temos que pensar menos em eleição e trabalhar mais”, afirma Garcia, citando as ações e recursos que conseguiu na Câmara Federal para Cuiabá.
Entretanto, já mirando no seu futuro adversário, não deixou de fazer duras críticas à gestão do atual prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB). “Cada UPA em construção que o então prefeito Mauro Mendes deixou tem recursos e o prefeito Emanuel não conseguiu terminar nenhuma. Um milhão para equipar cada UPA. Conseguimos mais R$ 5 milhões para pavimentação asfáltica no final do ano passado e o prefeito Emanuel teve a capacidade de perder esse recurso, deixou a prefeitura de Cuiabá sem certidão, inadimplente no Serasa e perdeu esse dinheiro”.
Ainda conforme Garcia, a aliança nessas eleições com o MDB é de apoio ao novo projeto para Mato Grosso. Afirmou ainda que entende a situação da deputada estadual Janaína Riva (MDB), que é nora do candidato ao Governo, Wellington Fagundes (PR) e tomou a decisão de apoiar o sogro. Já sobre o fato de Emanuel Pinheiro também ter pedido dispensa para apoiar Fagundes, Garcia acredita que o MDB tem que dar a liberação. “Se fosse uma sugestão ao MDB liberaria logo o prefeito para apoiar o grupo com que ele tem mais afinidade”.
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