Coordenador geral da campanha de Mauro Mendes (DEM) ao Governo do Estado, o suplente de senador Cidinho Santos (PR), afirma que obteve liberação do PR para atuar junto aos adversários. Isso porque os republicanos lançaram o senador Wellington Fagundes (PR) para governador.
“Isso foi previamente conversado, combinado. Pedi licença ao PR e para o senador Wellington. É uma situação, no momento, tranquila”, garantiu Cidinho, que retorna para o Senado dia 26, na vaga do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), atualmente ocupada pelo segundo suplente Rodrigues Palma (PR).
Gilberto Leite

Suplente de senador Cidinho Santos (PR) trabalha para Mauro e projeta aliança com Wellington, o candidato do seu partido ao governo, no 2º turno
Cidinho também revela que aceitou a coordenação geral da campanha de Mauro com anuência de Blairo. No entanto, não garante que o ministro da Agricultura esteja apoiando o democrata já que o PP faz parte da coligação de Wellington.
“Não vou falar que ele está aqui, mas todo mundo sabe que o Blairo tem uma simpatia de muito tempo pelo trabalho do Mauro, pelo Mauro. Para estar aqui, com certeza, eu pedi a autorização dele”, completou.
Além disso, Cidinho sustenta que aceitou o convite de Mauro para assumir a coordenação geral antes de Wellington ter decidido com 100% de certeza a entrar na disputa eleitoral. A conversa, depois comunicada ao correligionário, teria ocorrido em Brasília há cerca de 30 dias.
“Temos que pensar no futuro. Talvez, no eventual segundo turno, estaremos juntos. Nós apoiando Wellington ou Wellington apoiando a gente. Política, hoje em dia, é pensar mais à frente do que pensar no momento. Não faremos uma campanha agressiva. Isso faz parte do momento democrático”, pondera.
Ainda assim, Cidinho evita comparar sua situação com a da deputada estadual Janaina Riva (MDB). Embora o MDB esteja no palanque de Mauro, a parlamentar apoiará Wellington por questões pessoais, com liberação do partido, porque é nora do republicano.
Já o PSD do candidato a senador Carlos Fávaro, também aliado de Mauro, exige fidelidade partidária dos militantes. Os deputados estaduais da sigla não foram liberados para apoiar a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB) nem o presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, para subir no palanque de Wellington.
Cidinho também precisa administrar questão familiar na campanha. Seu irmão Werner Santos, ex-prefeito de Nova Marilândia, é candidato a deputado estadual pelo PP. “Meu irmão é candidato pelo PP. O PP ficou lá e será leal à candidatura do Wellington. Ainda não conversamos em família como será a questão do voto”, concluiu o republicano.
Além de conduzir a campanha de Mauro, Cidinho também atua na coordenação da campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), correligionário de Taques. Neste caso, a atuação é voltada ao agronegócio com colaboração na elaboração do programa de governo e interlocução com o setor.
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