
11 deputados estaduais de Mato Grosso que disputarão a reeleição neste ano vão fazê-lo na mesma chapa de candidatos às vagas da Assembleia Legislativa. A composição foi acertada entre os partidos que apoiam a candidatura ao governo de Mauro Mendes (DEM), mas gerou descontentamento entre algumas siglas. Isso porque a “linha de corte” para eleger um parlamentar neste grupo pode ultrapassar a marca dos 35 mil votos. Em 2014, apenas 9 dos 24 parlamentares eleitos conseguiram atingir este número.
A chapa em questão é composta pelo PSD, DEM, MDB, PSC e PDT. Vão concorrer à reeleição por ela os deputados Gilmar Fabris, Wagner Ramos, Pedro Satélite e Ondanir Bortolini, o Nininho, todos do PSD; Janaina Riva, Silvano Amaral e Romoaldo Júnior, do MDB; Zeca Viana e Allan Kardec, do PDT; Dilmar Dal Bosco, do DEM; e Sebastião Resende, do PSC.
A composição irritou principalmente os filiados ao PSD, partido que tem a maior bancada no Legislativo. Na avaliação do suplente de deputado Meraldo Sá e do vereador por Cuiabá Toninho de Souza, que também vão tentar uma vaga na Assembleia, uma chapa exclusiva para a legenda daria mais chance de vitória a todos.
A segunda chapa proporcional do bloco partidário será formada pelo PHS, PTC e PMB. O objetivo dessas siglas é eleger, pelo menos, um deputado estadual e estabelecer o sistema de rodízio para que os suplentes possam assumir o mandato por três meses cada.
Câmara Federal
Para a disputa ao cargo de deputado federal também foram montadas duas chapas. Uma com MDB, DEM, PSD e PDT, por meio da qual tentarão a reeleição Carlos Bezerra e Valtenir Pereira, ambos do MDB. E o suplente de deputado estadual Adriano Silva, do Democratas, terá ser eleito na vaga hoje ocupada pelo correligionário Fábio Garcia, que se candidatou a primeira suplência do Senado, ao lado de Jayme Campos (DEM).
A outra será composta pelo PSC, PHS, PMB e PTC. Os partidos pretendem colaborar com a “cesta de votos” para superar a cláusula de barreira, que obriga as legendas a terem, no mínimo, 1,5% dos votos válidos para a Câmara Federal, distribuídos em, pelo menos, um terço dos Estados.
PABLO RODRIGO
Gazeta Digital
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