

“A gente faz campanha baseada em propostas, o que não significa deixar de comentar o que precisa ser comentado da política. Não dá vida pessoal, o que precisa ser comentado sim. As coisas que estão erradas precisam ser mostradas. Até para facilitar a decisão do eleitor”, avalia Antero.
Essas possíveis irregularidades já foram elencadas por Mauro, antes mesmo da oficialização de sua candidatura. O democrata abordou temas sobre saúde, falta de recursos e a dívida que chegaria a R$ 4 bilhões após o tucano deixar o governo. Em resposta, o governador disse que o adversário desconhece Mato Grosso.
Em todo ano eleitoral e início de campanha, que neste ano começa a partir de 15 de agosto, os candidatos costumam fazer um pacto de não agressão. No entanto, com o esquentar do processo, as discussões acabam judicializadas, como acontece agora na pré-campanha.
Antero, que esteve à frente da campanha de Mauro, em 2012, e Emanuel Pinheiro, em 2016, ambos à Prefeitura de Cuiabá, lembra que os então candidatos não perderam nenhum tempo do horário eleitoral gratuito, ao contrário de seus adversários Lúdio Cabral (PT) e Wilson Santos (PSDB), respectivamente.
Estratégia
Sem dar munição aos adversários, Antero afirma que a estratégia da campanha de Mauro é simples, mostrar as ações enquanto prefeito de Cuiabá e seus projetos para Mato Grosso. “Trabalhar com a verdade e mostrar quem é Mauro Mendes”.
Antes da campanha de Emanuel ao executivo da Capital, o emedebista criticou Mauro acerca do seu distanciamento da população e não teria cheiro de povo. Na campanha, levou o mote da humanização.
Em relação a isso, Antero descorda alegando que as ações de Mauro na prefeitura foram humanizadas. Elenca os parques e o hospital São Benedito e as creches reformadas. “Tanto houve que Mauro saiu com 80% de aprovação popular. Ele se elegeu com menos de 60% dos votos e tinha 80% da aprovação. Muita gente que não havia votado nele reconheceu que ele fez grande mandato à frente da prefeitura”.
Tiro curto
Antero afirma que a campanha, com 35 dias de duração, não permitirá que o ex-prefeito percorra os 141 municípios. Até por isso, segundo o ex-senador, o democrata aproveita desde a pré-campanha para percorrer as cidades. “Precisará repetir nos polos. E fazer dentro do que é possível, porque vai ter agenda de debates, gravações rádio e TV, coisas que enxugam bastante essa disponibilidade”.
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