AUDIÊNCIA Arcanjo pode voltar à prisão na tarde de hoje

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A 2ª Vara Criminal de Cuiabá realiza nesta quinta-feira (02) audiência de justificação em que o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro deverá comprovar que não está reincidindo em atos criminosos. Caso não consiga se defender, Arcanjo pode ser preso novamente.
Denúncia aponta que ele voltou a comandar o jogo do bicho ao sair da prisão. No documento anônimo, entregue à Justiça no dia 27 de junho, consta que Arcanjo passou a atuar intensamente no comando dos jogos de azar, usando “jagunços, capangas, serviçais e armamento pesado”.
Segundo o documento, o ex-comendador teria ameaçado de morte “concorrentes” envolvidos no jogo do bicho no Estado.
Outra denúncia afirma que no dia 26 de junho o ex-comendador teria mandado “capangas” para explodir o veículo de outro de seus concorrentes.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apreendeu no dia 10 de julho cheques e anotações em nome de João Arcanjo Ribeiro, sua ex-esposa, Silvia Chirata Arcanjo Ribeiro e do filho João Arcanjo Ribeiro Filho.
As apreensões foram feitas na casa do suspeito Marcelo Gomes Honorato, que é acusado de usar máquinas de cartão de crédito para aplicar golpes.
A GCCO descobriu também que o local e as máquinas eram usados para o jogo do bicho. No imóvel também foram apreendidas apostas de jodo do bicho.
Ao todo, 3 pontos de apostas do jogo foram fechados e outras 48 máquinas que faziam jogos eletronicamente apreendidas. 3 homens também foram presos pela exploração ilegal.
Justiça notificou a (GCCO) da Polícia Civil (PJC) para que apure supostos crimes.
Nova prisão
Em audiência admonitória do dia 26 de fevereiro, momento que Arcanjo acabou sendo liberado da Cadeia, foi consignado que a reincidência em crimes ocasionaria decreto de prisão.
“Fica ciente, o sentenciado, que, em caso de descumprimento de qualquer uma das condições, poderá ser decretada a sua prisão, com a finalidade de apresentá-lo imediatamente em audiência de justificação, podendo acarretar revogação do benefício e regressão do regime prisional para o fechado”, afirmou o Juiz Jorge Tadeu no dia 26 de fevereiro.

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