Depois de muita articulação junto a ala revoltada do PSDB, o governador Pedro Taques anunciou que não haverá ruptura da aliança com o PSL e muito menos com a juíza aposentada. Ele disse que encontrou com a candidata e a conversa foi tranquila, sem crise e que Selma Arruda havia esclarecido a situação.

Arestas aparadas, amor reconciliado, união garantida, pelo menos até o final do primeiro turno das eleições. A reconciliação entre PSDB e PSL, desgastada depois de declarações da juíza aposentada Selma Rosane de Arruda, candidata ao Senado Federal pelo PSL, foi selada pelo governador Pedro Taques (PSDB), que garantiu que a união não será desfeita como chegaram a pedir vários tucanos da velha guarda, a maioria ligada ao candidato ao Senado, deputado federal Nilson Leitão.
Depois de muita articulação junto a ala revoltada do PSDB, o governador Pedro Taques anunciou que não haverá ruptura da aliança com o PSL e muito menos com a juíza aposentada. Ele disse que encontrou com a candidata e a conversa foi tranquila, sem crise e que Selma Arruda havia esclarecido a situação.
Já o deputado federal Nilson Leitão destacou que o encontro com Selma foi no sentido de "estabelecer a verdade”. Ele lembrou que foi a juíza aposentada que, na semana passada, procurou o PSDB alegando que se sentia mais à vontade em estar coligada com o partido, em relação as outras chapas majoritárias.
"Ela não cometeu nenhum crime, apenas se equivocou em sua fala. Faz parte", declarou Leitão em defesa de Selma Arruda.
“Na oportunidade ela disse que tinha escolhido a parceria com a gente, pois havia uma afinidade de trabalho. Depois das declarações no Facebook, o posicionamento dela acabou ficando um pouco confuso”. Mas depois do encontro, Leitão avaliou que as declarações de Selma foram mais devido à falta de experiência política, do que um ato proposital. "Ela não cometeu nenhum crime, apenas se aquivocou em sua fala. Faz parte", resumiu ao acrescentar que não ficou ressentido por causa das declarações.
“Vão ser 60 dias caminhado juntos, então todo mundo tem que ficar confortável”.