A Prefeitura de Cuiabá vai investir R$ 51 milhões em duas novas obras de infraestrutura, ampliando e aprimorando a mobilidade urbana da Capital. Destinados para a construção do viaduto que liga a Avenida Beira Rio com a Ponte Sérgio Mota e outro que engloba a Avenida das Torres e Avenida Itália, os recursos são oriundos de um financiamento a ser formalizado junto ao Banco do Brasil. O investimento, que fora aprovado mediante votação pela Câmara Municipal, eliminará dois dos maiores gargalos no trânsito da cidade, conferindo trafegabilidade, fluidez, além de reduzir o tempo de viagem dos condutores cuiabanos.
“Nossa terra possui um enorme potencial e está passando por um estrondoso processo de desenvolvimento, com um crescimento exponencial que se reflete diretamente na mobilidade urbana da cidade. Sabendo que o trânsito é um dos maiores conflitos de qualquer metrópole, queremos atuar de maneira preventiva, evitando um comprometimento ainda maior das principais avenidas da cidade, à medida que naturalmente solucionamos uma dificuldade que - ainda que seja relativamente menor em relação a outras capitais - apresenta uma problemática futura. Estamos pensando em Cuiabá de forma vanguardista, vislumbrando seus próximos 15 e 30 anos, com a certeza de que este progresso é um procedimento natural e iminente e é gratificante saber que os representantes da população aprovam esse sonho, que faz parte do imaginário de qualquer cuiabano”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Garantindo conforto, agilidade, tranquilidade e uma trafegabilidade avançada, essas intervenções encurtarão distâncias físicas, conforme também exercem o papel de desbravadoras em se tratando do desenvolvimento estrutural de Cuiabá. Em relação à obra que contempla a Av. Beira Rio e a Ponte Sérgio Motta, sua extensão será de aproximadamente 250 metros, conferindo uma nova rota que interliga a Capital a Várzea Grande. Já o outro viaduto visa desafogar o atual gargalo presente na Avenida das Torres, se estendendo por cerca de 350 metros, em pistas amplas com fluxo contínuo.
O contrato de operação de crédito previamente autorizado será único e exclusivamente destinado para estes dois elevados. Com o prazo para pagamento/amortização da dívida de 96 meses, o financiamento ainda conta com outras vantagens, como 12 meses de carência, conforme ponderou o secretário municipal de Fazenda, Antônio Roberto Possas.
“Além disso, a proposta estipulada pela instituição bancária é realmente interessante e conta com uma taxa de juros de 6%, mais correção monetária, resultando em 9% ao ano. Este investimento é também conduzido sob a prerrogativa do nosso planejamento financeiro, respeitando nossa margem de endividamento, que atualmente está consideravelmente baixa, com uma folga referente a R$ 1.700 bilhão de disponibilidade. E considerando também a dimensão do impacto social dessas intervenções, sua importância se torna inerente e necessária para certificar a modernização da infraestrutura viária da nossa cidade”, concluiu o gestor.