Vereadores Renivaldo Nascimento e Marcrean Santos são autores das duas novas CPIs
O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), integrante da base do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara de Cuiabá, está articulando a criação de CPI para investigar os repasses de recursos financeiros da Prefeitura aos quatro hospitais filantrópicos da Capital (Hospital Santa Helena, Hospital do Câncer, Hospital Geral e Santa Casa de Misericórdia) e se são obrigatórios. O tucano conseguiu as 9 assinaturas necessárias e apresentou o requerimento. Com isso, 5 investigações acontecerão simultaneamente no Legislativo cuiabano.
“Vamos investigar contratações numa CPI, vamos investigar em outra CPI a questão dos remédios, se há realmente sumiço de remédios, se há compras irregulares de remédios. E vamos investigar essa caixa preta que são os hospitais filantrópicos de Cuiabá e se recebem ou não recebem o que é devido”, disse Renivaldo após a sessão ordinária desta quinta (21).
Na sessão de hoje, o vereador Luís Cláudio (PP) garantiu a criação de CPI para apurar as denúncias de medições fantasmas feitas em obras realizadas na secretaria municipal de Educação, em 2016, na época em que Mauro Mendes (DEM) era prefeito e o colega de Câmara Gilberto Figueiredo (PSB), titular da pasta. A suspeita é de que houve pagamento por obras não realizadas. O requerimento obteve 10 assinaturas e já foi protocolado.
Já o vereador Marcrean Santos (PRTB) conseguiu as 9 assinaturas necessárias para criação de CPI para investigar a contratação de sistema informatizado pela secretária de Educação de Cuiabá. O contrato, no valor de R$ 300 mil, não teria sido entregue pela empresa responsável.
Tarso Nunes
Vereador Luís Cláudio garantiu a criação de CPI para apurar denúncias de medições fantasmas feitas em obras
Na semana passada, foi instalada a CPI da Saúde, proposta pelo vereador Abílio Brunini (PSC), com o apoio de 9 parlamentares. Nos eixos de investigação, a falta de medicamentos nas unidades municipais de saúde e a eventual crise provocada para viabilizar a realização de contratações emergenciais; gestão temerária e possível ingerência política na gestão da Secretaria Municipal de Saúde e; descumprimento da lei e acordo judicial sobre a remuneração dos profissionais de enfermagem contratados sem vínculo efetivo.
Também está instalada, desde novembro do ano passado, a CPI do Paletó. O objetivo é investigar as circunstâncias em que Emanuel foi gravado recebendo dinheiro de suposto esquema de propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa em troca de apoio político na Assembleia no período em que era deputado estadual. Por desentendimentos entre base do governo e oposição, foi judicializada e não avançou.
