Escolha do vice ficará a cargo de Mauro; Pivetta, Sachetti e Dorner são os cotados


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Roberto Dorner, Otaviano Pivetta e Adilton Sachetti
Dorner, Pivetta e Sachetti estão cotados para a vaga de vice na chapa liderada por Mauro
A escolha do vice deve ficar sob a responsabilidade do pré-candidato a Governo do Estado pelo DEM, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes. Essa é a avaliação do ex-governador Júlio Campos, que é dirigente histórico da sigla.
Júlio pontua que o nome mais cotado para compor chapa com Mauro é o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT). Ainda assim, reconhece a possibilidade da vaga ser ocupada pelo deputado federal Adilton Sachetti (PRB) ou pelo empresário Roberto Dorner (PDS), o que depende dos arranjos partidários que estão em andamento.
“Quem pode definir o companheiro de chapa é o próprio Mauro Mendes. Cabe a ele definir entre as várias opções quem ele prefere, quem soma mais em termos de voto, de estrutura de campanha. Os cotados são Pivetta, Sachetti e Dorner. Ele vai escolher o que melhor convive com ele, o mais entrosado”, declarou Júlio sobre a composição da chapa majoritária.
Apesar de considerar Sachetti e Dorner como opções viáveis, Júlio aposta que Pivetta será o escolhido. Em sua avaliação, o PDT merece a vaga por ser parceiro de Mauro desde o início do projeto político.
“Na escala de 1 a 10, a possibilidade de Mauro escolher o Pivetta como vice é 8. O PDT foi o primeiro partido a comunicar que abriria mão do projeto majoritário para apoiá-lo, caso decidisse concorrer. Essas compensações têm que ser reconhecidas”, completou.
O presidente do PDT de Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana chegou a anunciar Pivetta como vice de Mauro. O objetivo seria reeditar a chapa que disputou o Governo do Estado em 2010 e foi derrotada em primeiro turno por Silval Barbosa (sem partido).
Ocorre que Pivetta nega a disposição de ser candidato a vice. Contrariando o correligionário, tem reafirmado que sua disposição é somente para concorrer a governador.
Já Sachetti tem reafirmado que pretende concorrer ao Senado na chapa que terá Jayme Campos (DEM) como primeiro nome. Entretanto, tem sido encorajado pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), de quem é amigo de infância e parceiro político, a aceitar a indicação como vice de Mauro.
A possível indicação de Dorner depende de uma movimentação política mais complexa. O PSD precisa deixar o grupo formado por PR, MDB, PTB, PP e PCdoB, que apóia a pré-candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao governo, para aderir á aliança pró-Mauro.
Gilberto Leite
Julio Campos e Mauro Mendes
Júlio Campos afirma que a decisão pelo vice na chapa encabeçada pelo DEM será de Mauro
O PSD, que tem o ex-vice-governador Carlos Fávaro como pré-candidato ao Senado, admite que começou a dialogar com Mauro depois que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) declarou apoio para Jayme, independente da coligação. Um dos fatores que pode determinar a concretização da aliança dos social-democratas com DEM seria a segunda vaga para concorrer a senador.
Suplentes
Conforme Júlio, da mesma forma que Mauro deve dar a palavra final sobre o vice, Jayme escolherá os suplentes. São duas vagas para serem negociadas com os aliados.
“As suplências do Jayme serão definidas por ele. São duas vagas que serão negociadas regionalmente e politicamente dentro do arco de alianças”, concluiu.
Nos bastidores, Jayme já estaria acertado com o empresário Marcelo Maluf (PSDB).  Também mantém conversas avançadas com um empresário de Alta Floresta. 
Em 2014, Marcelo Maluf compôs chapa com Jayme e também se retirou da disputa quando o democrata recuou, após o registro da candidatura, alegando falta de apoio político dos aliados. Foi substituído pelo tucano Rogério Salles, que acabou derrotado por Wellington. 

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