Pesquisa é estimulante para Wellington; Taques não está morto

Prefeito de Cuiabá diz que cenário está "embolado" e nenhuma candidatura pode ser menosprezada
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, que analisou de maneira positiva para Wellington Fagundes resultado de pesquisa
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como “estimulante” para o grupo de oposição o resultado da primeira rodada de pesquisas realizada pelo instituto Voice Pesquisas, que coloca o senador e pré-candidato ao Governo, Wellington Fagundes (PR), em terceiro lugar na corrida ao Palácio Paiaguás.

Emanuel afirmou que mesmo sem estar percorrendo o Estado, Wellington pontou de maneira positiva, estando próximo dos dois primeiros lugares.
Wellington foi citado por 11,5% dos entrevistados na modalidade estimulada, ficando atrás do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que pontuou em 19,5% e do governador Pedro Taques (PSDB), com 16,1%.

“A pesquisa mostra um cenário altamente equilibrado. De todos, quem menos está em campanha é o Wellington Fagundes. Ele não tem andado o Estado, e é o que menos tem falado. Só tem articulado, conversado, e já aparece com 11%. E com a menor rejeição. Então, o resultado foi recebido com uma perspectiva altamente estimulante para o grupo”, afirmou ao MidiaNews.

Mostra um cenário de indefinição, mostra-se embolado entre os primeiros lugares. Por isso, ninguém pode ser menosprezado
Para o prefeito, que deve participar de maneira ativa na campanha de Fagundes, a pesquisa demonstra que o cenário eleitoral será equilibrado e mesmo candidatos com pouca pontuação podem despontar.

“Mostra um cenário de indefinição, mas com grande vantagem para o senador Wellington Fagundes, que é quem menos vem se articulando politicamente do ponto de vista eleitoral”.

Taques não está morto

Para Emanuel Pinheiro, o fato de Taques não liderar a pesquisa não significa que não tenha chances de vitória. O tucano deve ir à reeleição, mas ainda não oficializou a candidatura.

“Os três primeiros estão empatados tecnicamente. Não há muita diferença. E o governador não está morto. É um candidato forte, tem feito entregas, não tem parado nas articulações políticas, nas viagens. Não se menospreza um candidato que tem a caneta na mão. Isso tudo tem que ser pesado. Não existe candidato morto. Todos têm que ser respeitados”, afirmou.
L
“Nesta eleição não será possível falar que alguém já ganhou antes do início. Ninguém vai ganhar por W.O. É uma eleição que exige muito trabalho, muito respeito ao eleitor, sem baixaria, sem agressões. Tem que discutir o Estado e tratar de fazer uma coligação que represente a vontade do eleitor mato-grossense”, completou.

Primeira vez

Segundo o prefeito, é a primeira vez em Mato Grosso que uma pesquisa feita no início da pré-campanha eleitoral não mostra um dos possíveis postulantes acima de 20% das intenções de votos.

Ele disse acreditar em chances reais de a eleição chegar ao segundo turno, algo inédito no Estado na disputa ao Governo.

“É um fato inédito na história de Mato Grosso. Se você pegar as últimas eleições, desde Jaime Campos, em 1989, sempre tinha algum candidato com mais de 30%. Nunca aconteceu o que está acontecendo agora”, afirmou.

“Isso mostra um cenário de indefinição, com três nomes embolados entre os primeiros lugares. Tem outros candidatos que ainda estão construindo sua candidatura e, por isso, ninguém pode ser menosprezado. Nenhuma candidatura pode ser menosprezada”, disse.

Pesquisa

Além de Mauro, Taques e Wellington aparecem na pesquisa o procurador Mauro (PSOL), com 6%; e o ex-prefeito Otaviano Pivetta (PDT), com 4,4%.

Os votos brancos e nulos somaram 18,4%; os indecisos, 24,2%.

A margem de erro do estudo é de 3,5%, para mais ou para menos.

Related Posts: