Mauro Savi - Justiça acredita que fora da cadeia Mauro Savi influenciaria investigação

o decretar a prisão do deputado estadual Mauro Savi, o desembargador José Zuquim considerou a grande influência do parlamentar que poderia interferir nas investigações da Operação Bônus, segunda fase da Bererê, que averigua esquema de corrupção no Detran-MT. 
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 Desembargador José Zuquim considerou a grande influência do deputado Mauro Savi que poderia interferir nas investigações
Apontado pelo MPE como líder do esquema e “chefe” da autarquia, Savi teria se valido das prerrogativas do poder político do mandato de deputado para prática reiterada de crimes “de modo que sua prisão preventiva é medida necessária para fazer cessar a perpetuação da prática de infrações penais”, lembrou desembargador no despacho que decretou a prisão do deputado e mais 5 pessoas.
Zuquim concordou com as alegações do MP de que a atuação do parlamentar é marcada pela dissimulação. O desembargador ainda destacou que várias denúncias contra Savi foram recebidas pelo Tribunal de Justiça.
Tarso Nunes
Mauro Savi
Deputado Mauro Savi deixa a sede do Gaeco após prestar depoimento
Citou as operações Dríades (que investigou inserção de dados falsos em sistema informatizado) e Ventríloquo (que apurou crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro), e ainda afirmou que Savi foi denunciado pelos crimes de emprego indevido de verbas públicas e apropriação indébita por fatos ocorridos em 2009.
O desembargador destacou que Savi tem a atividade criminosa como habitual e que é detentor de “poder político, econômico e de fato necessários para turbar os trabalhos investigativos”.
Para decretar a prisão de Savi, a Justiça acolheu entendimento do Supremo Tribunal Federal de que os deputados estaduais não possuem as mesmas prerrogativas dos federais e senadores, que só podem ser presos em flagrante por crime inafiançável e com aprovação do Legislativo.
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