Os médicos do Samu estão sem receber há quatro meses, segundo relatório feito nesta semana em reunião com Fórum Sindical, servidores e setor jurídico da entidade. Além disso, constatou-se que a Secretaria de Estado de Saúde recebeu em cerca de um mês, a remessa de três ambulâncias novas advindas do Ministério de Saúde, mas que ainda não foram colocadas em uso, assumindo desta forma o risco iminente à integridade física dos trabalhadores lotados na unidade e dos usuários do SUS.
Além dessa situação relatada no encontro, foram destacados outros 12 pontos negativos que vivencia o Samu, e que acontecem de forma recorrente e carecem de resolução em caráter de urgência. No entanto, ficou apontado que nem as outras cinco ambulâncias encomendadas direto do fabricante que chegaram recentemente, não resolve o caos que está sendo instalado no sistema.
Entre os pontos elencados que segue caótico está, a falta de insumos, medicações e equipamentos: a exemplo de succinilcolina, morfina, haloperidol, diazepan, dipirona, tramal, tirantes, bicarbonato, seringas (5ml e 10ml), algodão, adrenalina, prancha, esparadrapo, álcool, oxigênio dentre outros.
Em relação aos servidores, é ressaltado que os médicos contratados com salários atrasados a mais de 4 meses e a falta de treinamentos dos servidores.
Também tem o fato das ambulâncias estarem em condições precárias (pneus, estado de conservação, ano de fabricação inferior à 2013), a falta de gerenciamento da manutenção, onde as ambulâncias são paradas e retornam sem condições de uso, as vezes com os mesmos problemas. Além do número de viaturas insuficientes para o número de ocorrências, levando a sobrecarga das unidades de resgate, e outros pontos que deixam a desejar.
Os presentes realizaram um relatório que deve ser encaminhado para o Ministério Público.