Com recurso no TJ, Mauro Savi espera ganhar a liberdade na sexta-feira

No recurso o advogado Paulo Fabrinny argumenta que a prisão não possui o requisito da “contemporaneidade”, uma vez que os crimes imputados ao político teriam ocorrido, em tese, no máximo até agosto de 2014.

A defesa do deputado estadual preso no Centro de Custódia de Cuiabá, Muro Savi (DEM) espera ver seu cliente em liberdade até sexta-feira. É que o desembargador José Zuquim Nogueira,que determinou a prisão do parlamentar irá analisar um pedido de revogação da prisão preventiva realizada durante a segunda fase da Operação Bererê. Caso Zuquim negue o pedido, a defesa espera que o pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o liberte em audiência na próxima semana.

No recurso o advogado Paulo Fabrinny argumenta que a prisão não possui o requisito da “contemporaneidade”, uma vez que os crimes imputados ao político teriam ocorrido, em tese, no máximo até agosto de 2014.
No recurso, a defesa de Savi constatou “incongruências” na acusação do Ministério Público Estadual (MPE). De acordo com o MPE, o delator José Ferreira Gonçalves, sócio da EIG, relatou que as primeiras reuniões sobre o esquema ocorreram em 2007, junto com o então deputado federal Pedro Henry, o ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o “Dóia”, e o empresário Marcelo Costa e Silva, sócio da Santos Treinamento.
Porém, segundo o advogado Paulo Fabrinny, apenas dois anos depois o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) editou a resolução que tornou obrigatório o registro dos contratos de financiamento de veículos e, consequentemente, deu a possibilidade de o Detran-MT contratar a EIG para a prestação de tal serviço.

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