Empacado há cinco anos, quando Cuiabá ainda se preparava para receber o Veículo Leve Sob Trilhos (VLT), o trecho ligando a avenida XV de Novembro a Prainha, na região central, será revitalizado, por ordem do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). A obra contempla os serviços de paisagismo e jardinagem com o plantio de algumas palmeiras e espécies nativas que suportem o calor da região. O valor do investimento é de aproximadamente R$170 mil.
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Os serviços foram formalizados em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e devem iniciar neste sábado (12). A obra será realizada em parceria com uma rede de supermercados.
De acordo com a Prefeitura, para não atrapalhar o trânsito no local, as equipes atuarão durante a noite com a utilização de maquinários, e durante o dia o trabalho braçal, cuja mão de obra é da própria administração direta. A previsão para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias, podendo ser prolongado, de modo que não prejudique a fluidez do tráfego.
Em recente entrevista para Olhar Direto, o chefe do Executivo, disse que as palmeiras não irão atrapalhar o retorno do VLT. "Eu sempre fui, como deputado estadual, um árduo defensor do VLT, como um desenvolvimento econômico da nossa capital. Mas está ai a realidade, e até hoje não há a menor perspectiva de quando retomar as obras, muito menos de como concluir a obra. Então não posso deixar, enquanto isso Cuiabá não pode parar e não pode ficar a deriva, a cidade ai com essas obras inacabadas”, explicou
No mês de fevereiro deste ano a prefeitura plantou 160 palmeiras avenida Fernando Corrêa da Costa. A ação faz parte do programa “Verde Novo”, que tem meta de plantar 300 mil mudas de árvore durante toda a atual gestão.

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
“Uma cicatriz horrorosa, cortando os dois principais corredores da nossa capital, então nós temos que maquiar a cidade, embelezar a cidade, e resgatar a autoestima da nossa população, e tornar a Cuiabá cada vez mais aprazível. Então por isso que eu tomei essa decisão, e hora que vier o VLT, não vai ter nenhum impeditivo”, disse.
O VLT
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
Após a posse, o governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.
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De acordo com a Prefeitura, para não atrapalhar o trânsito no local, as equipes atuarão durante a noite com a utilização de maquinários, e durante o dia o trabalho braçal, cuja mão de obra é da própria administração direta. A previsão para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias, podendo ser prolongado, de modo que não prejudique a fluidez do tráfego.
Em recente entrevista para Olhar Direto, o chefe do Executivo, disse que as palmeiras não irão atrapalhar o retorno do VLT. "Eu sempre fui, como deputado estadual, um árduo defensor do VLT, como um desenvolvimento econômico da nossa capital. Mas está ai a realidade, e até hoje não há a menor perspectiva de quando retomar as obras, muito menos de como concluir a obra. Então não posso deixar, enquanto isso Cuiabá não pode parar e não pode ficar a deriva, a cidade ai com essas obras inacabadas”, explicou
No mês de fevereiro deste ano a prefeitura plantou 160 palmeiras avenida Fernando Corrêa da Costa. A ação faz parte do programa “Verde Novo”, que tem meta de plantar 300 mil mudas de árvore durante toda a atual gestão.

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
“Uma cicatriz horrorosa, cortando os dois principais corredores da nossa capital, então nós temos que maquiar a cidade, embelezar a cidade, e resgatar a autoestima da nossa população, e tornar a Cuiabá cada vez mais aprazível. Então por isso que eu tomei essa decisão, e hora que vier o VLT, não vai ter nenhum impeditivo”, disse.
O VLT
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
Após a posse, o governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.