Emanuel Pinheiro - 96 escolas necessitam de reforma; prefeito vê herança maldita - fotos

Emanuel coletiva escolas
 Emanuel Pinheiro apresentou situação das escolas e criticou  a chamada cultura da gambiarra 
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), classifica como “herança maldita estrutural” a situação encontrada nas creches e escolas municipais. Isso porque 96 das 161 unidades de ensino estão com as estruturas comprometidas, sendo que em 36 os reparos são urgentes e em 17 a situação é considerada gravíssima. 
Entretanto, Emanuel faz questão de ressaltar que a culpa pela situação calamitosa das unidades não pertence ao ex-prefeito Mauro Mendes (PSB). “Isso não vem de agora. Não vem da gestão passada. Seria injusto atribuir ao ex-prefeito Mauro Mendes. É uma herança maldita estrutural que vem de 20 anos, de uma política de remendo, de gambiarra na rede física”, declarou na tarde desta quinta (2). 
Emanuel também garante que não aceitará a continuidade do que classifica como “cultura da  gambiarra” e já determinou que a equipe busque soluções duradouras para os problemas estruturais nas unidades de ensino. “Não aceito que tudo aquilo que é público tem que ser mequetrefe, que pode fazer de qualquer jeito.  Se é público tem que ser bom e de primeira qualidade porque a população merece o que há de melhor”. 
Para começar a resolver a situação, a Prefeitura de Cuiabá está executando reparos emergenciais no valor de R$ 23, 2 milhões. Os recursos são provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e de fontes próprias. 
Para reformar as 96 escolas será necessário o investimento R$ 57,7 milhões, recursos que o município não dispõe. Por isso, Emanuel articula junto ao senador Wellington Fagundes (PR) e os deputados federais Valtenir Pereira (PMDB) e Carlos Bezerra (PMDB) a liberação de verbas emergenciais pelo Ministério da Educação (MEC). “Estamos fazendo todo o esforço político e administrativo para oferecer às nossas crianças escolas adequadas para recebê-las”, concluiu. 
Reparos urgentes 
Uma das unidades de ensino que necessita de reparos urgentes é a Escola Municipal Elza Luíza Esteves, no bairro Canjica. A estrutura está parcialmente interditada para reformas. Entre os problemas graves está a má conservação dos banheiros. 
Já na Escola Municipal Floriano Bocheneki, no Parque Atalaia, a estrutura e os forros estão danificados. Em alguns alicerces da construção, a ferragem está amostra. Na Escola Municipal Jescelino José Reiners, no bairro Novo Horizonte, as lajes estão comprometidas por infiltrações. Segundo a prefeitura, a situação se arrasta desde 2012. 
A Escola Municipal Rural Novo Renascer, no Rio dos Couros, apresenta problemas na estrutura e nos banheiros. Situação similar enfrenta a Escola Municipal São Sebastião, no bairro que leva o mesmo nome, onde o forro está em vias de desabar sobre os alunos e professores. 
Outro exemplo é a Escola Municipal Ambrósio Pommot, no Jardim Imperial. O telhado e o forro necessitam reparos urgentes. Enquanto isso, a Escola Municipal Esmeralda de Campos, no Jardim Santa Rosa II, enfrenta alagamentos devido a problemas no telhado. E a unidade Irmã Maria Betty, no bairro Novo Mato Grosso, ainda aguarda o conserto dos danos causados por incêndio ocorrido há dois anos.

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