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Nas veias de político que é político na exatidão da palavra não circula sangue: corre política. Com Emanuel Pinheiro é assim por vocação e hereditariedade, pois seu pai, xará e também deputado deixou em seu inventário o DNA da vida pública; ele se orgulha dessa condição.
Mostrar as metas administrativas de Emanuel é fácil; ele fala com clareza, detalha sem ser prolixo e costuma inverter o papel saindo da condição de entrevistado para entrevistador. O difícil é mostrar suas ligações partidárias; nesse quesito ele é lugar-comum com a classe política, pois no passado transitou entre siglas e grupos palacianos – prova disso é que foi secretário de Trânsito e Transporte Urbano (a secretaria conhecida pela sigla SMTU) em Cuiabá, quando o prefeito era Wilson Santos (PSDB). Hoje, ele e Wilson Santos são adversários na disputa pelo cargo de prefeito.
A experiência de Emanuel no campo administrativo fica restrita à SMTU, mas sua visão política é arejada e ele demonstra isso na atividade parlamentar. Na Câmara Municipal, onde ocupou uma cadeira por dois anos (1989/90-PFL), teve oportunidade de sentir mais de perto os problemas que àquela época, há quase 30 anos, estrangulavam a prefeitura, sendo que alguns continuam a desafiar a criatividade dos prefeitos; e na Assembleia, onde exerce o quarto mandato alternado, ampliou seus conhecimentos sobre a cidade onde nasceu.
Cuiabano filho de família cuiabana, o advogado e professor de Direito Constitucional Emanuel Pinheiro tem 52 anos, boa parte militando politicamente. Sem querer se eternizar na política, como é comum em Mato Grosso e antes mesmo de entrar na terceira idade, pensa na transição política e esse objetivo influenciou na escolha de seu vice, o advogado e pecuarista Niuan Sobrinho (PTB), de 31 anos, filho de Osvaldo Sobrinho, político que foi tudo no Estado.
Seria cômodo para Emanuel apresentar soluções para todos os problemas de Cuiabá, cidade com 580,5 mil habitantes com renda per capita de R$ 31.016,19. No entanto, ao invés de se apresentar na condição de salvador da pátria, preferiu abordar os gargalos e a realidade para enfrenta-los com o orçamento que hoje é de R$ 2,1 bilhões, com boa parte rubricada para quitar a folha salarial de 17 mil servidores da prefeitura e assegurar a transferência do duodécimo da Câmara, neste ano em torno de R$ 45 milhões.
Na Assembleia Legislativa, Emanuel sempre foi governista até a posse do governador Pedro Taques (PSDB), com o qual faz enfrentamento. Seu posicionamento em defesa do pagamento imediato – retroativo a maio, a data-base da categoria - e integral da Revisão Geral Anual (RGA) do servidor público revelou um deputado diferente daquele que sempre foi.
Emanuel não mantém vínculos com Silval Barbosa, que está preso acusado de chefiar um esquema criminoso em seu governo, mas ambos são do PMDB. O ex-governador é carta fora do baralho. A grande incógnita nos meios políticos é sobre o cacique peemedebista, que controla o partido desde sua fundação, o deputado federal Carlos Bezerra. Mato Grosso sabe que Bezerra dá as cartas nos mandatos de seus correligionários. Sobre isso, Emanuel se arrepia, quase chega à urticária, “ninguém põe cabresto em Emanuel Pinheiro”, diz Pinheiro.
Mostrar as metas administrativas de Emanuel é fácil; ele fala com clareza, detalha sem ser prolixo e costuma inverter o papel saindo da condição de entrevistado para entrevistador. O difícil é mostrar suas ligações partidárias; nesse quesito ele é lugar-comum com a classe política, pois no passado transitou entre siglas e grupos palacianos – prova disso é que foi secretário de Trânsito e Transporte Urbano (a secretaria conhecida pela sigla SMTU) em Cuiabá, quando o prefeito era Wilson Santos (PSDB). Hoje, ele e Wilson Santos são adversários na disputa pelo cargo de prefeito.
A experiência de Emanuel no campo administrativo fica restrita à SMTU, mas sua visão política é arejada e ele demonstra isso na atividade parlamentar. Na Câmara Municipal, onde ocupou uma cadeira por dois anos (1989/90-PFL), teve oportunidade de sentir mais de perto os problemas que àquela época, há quase 30 anos, estrangulavam a prefeitura, sendo que alguns continuam a desafiar a criatividade dos prefeitos; e na Assembleia, onde exerce o quarto mandato alternado, ampliou seus conhecimentos sobre a cidade onde nasceu.
Cuiabano filho de família cuiabana, o advogado e professor de Direito Constitucional Emanuel Pinheiro tem 52 anos, boa parte militando politicamente. Sem querer se eternizar na política, como é comum em Mato Grosso e antes mesmo de entrar na terceira idade, pensa na transição política e esse objetivo influenciou na escolha de seu vice, o advogado e pecuarista Niuan Sobrinho (PTB), de 31 anos, filho de Osvaldo Sobrinho, político que foi tudo no Estado.
Seria cômodo para Emanuel apresentar soluções para todos os problemas de Cuiabá, cidade com 580,5 mil habitantes com renda per capita de R$ 31.016,19. No entanto, ao invés de se apresentar na condição de salvador da pátria, preferiu abordar os gargalos e a realidade para enfrenta-los com o orçamento que hoje é de R$ 2,1 bilhões, com boa parte rubricada para quitar a folha salarial de 17 mil servidores da prefeitura e assegurar a transferência do duodécimo da Câmara, neste ano em torno de R$ 45 milhões.
Na Assembleia Legislativa, Emanuel sempre foi governista até a posse do governador Pedro Taques (PSDB), com o qual faz enfrentamento. Seu posicionamento em defesa do pagamento imediato – retroativo a maio, a data-base da categoria - e integral da Revisão Geral Anual (RGA) do servidor público revelou um deputado diferente daquele que sempre foi.
Emanuel não mantém vínculos com Silval Barbosa, que está preso acusado de chefiar um esquema criminoso em seu governo, mas ambos são do PMDB. O ex-governador é carta fora do baralho. A grande incógnita nos meios políticos é sobre o cacique peemedebista, que controla o partido desde sua fundação, o deputado federal Carlos Bezerra. Mato Grosso sabe que Bezerra dá as cartas nos mandatos de seus correligionários. Sobre isso, Emanuel se arrepia, quase chega à urticária, “ninguém põe cabresto em Emanuel Pinheiro”, diz Pinheiro.