Serys diz que vai cortar 50% do salário de prefeita, se eleita

Outro ponto polêmico, defendido pela candidata é a municipalização do sistema de transporte público, assim como também propõe o candidato do Psol, Procurador Mauro. Para ela a Prefeitura tem condições de manter o serviço operando de forma satisfatória.
eprodução
Clique para ampliar 
Serys foi entrevistada do MTTV 1ª Edição nesta terça-feira (20).
A candidata do PRB, Serys Slhessarenko, afirmou em entrevista no jornal MTTV 1ª Edição, da TV Centro América, na tarde desta terça-feira (20), que reduziria até 50% de seu salário de prefeita de Cuiabá, caso fosse eleita, no mês de outubro, para investir na valorização de servidores da área da saúde.
Segundo a candidata tal medida atingiria, se eleita, todo o primeiro escalão.
“Vamos inverter as prioridades, reduzindo não só o salário da prefeita, mas também do vice-prefeito e dos secretários e investir em outras áreas, como a de saúde”, frisou. 
Uma lei aprovada em 2015, pela Câmara de Vereadores de Cuiabá, estabelece que o chefe do Executivo municipal pode ganhar até 70% do valor salário do ministro presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, que é de R$ 37.467,93 mil ou seja, o valor disponível para prefeito é de R$ 26.233 mil.
No final deste ano o salário do presidente do STF deverá subir para pouco mais de R$ 39 mil o que fará com que quem estiver no cargo de prefeito possa receber até R$ 27,8 mil. “É um absurdo isso. O salário para prefeito eu baixaria o valor sim”, disse na entrevista
A candidata também aproveitou para enfatizar que em sua avaliação o salário inicial dos médicos concursados, que atualmente é de R$ 4 mil, precisa ser reajustado de forma urgente, como meio de melhorar o atendimento público.
Outro ponto polêmico, defendido pela candidata é a municipalização do sistema de transporte público, assim como também propõe o candidato do PSOL, Procurador Mauro. Para ela a Prefeitura tem sim, condições de manter o serviço operando de forma satisfatória.
Ela salientou que o anseio de ficar com a gestão do transporte público é em função da classe empresarial, que hoje conduz as empresas de ônibus, estar exercendo uma espécie de monopólio do setor. “O primeiro ato como prefeita é trazer a gestão do transporte coletivo para a Prefeitura. Não podemos deixar com os empresários a gestão do transporte”, finalizou.   
Ainda no quesito mobilidade urbana, Serys defendeu a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas afirmou que a capital também necessita do sistema do BRT (Bus Rapid Transit), o qual prometeu providenciar.