O candidato aproveitou os poucos minutos conferidos às respostas para apresentar propostas pontuais.
O candidato a prefeito por Cuiabá pela coligação “Um Novo Prefeito. Para Uma Nova Cuiabá”, Emanuel Pinheiro (PMDB), aproveitou os poucos minutos conferidos às respostas para apresentar propostas, no debate realizado na noite desta terça-feira (14), pela seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT).
Entre as perguntas feitas pelos candidatos adversários e advogados convidados, questões relacionadas aos incentivos para driblar a crise econômica, transporte público, saneamento básico e saúde. “A agricultura familiar é responsável por 70 a 90% da comida que chega diariamente à mesa dos brasileiros. Por isso, quero dar crédito e incentivos, para evitar o êxodo rural. Além disso, queremos investir na manutenção das estradas, diminuindo o custo do escoamento e eliminando a figura do atravessador”, observou.
Já sobre saneamento básico, Emanuel relembrou a operação Pacenas, desencadeada em 2007, que evitou investimentos na ordem de R$ 290 milhões no setor. Somado a isso, a Sanecap foi privatizada pela Prefeitura em 2011, passando para as mãos da CAB Ambiental. “Cuiabá parou no tempo, quando o assunto é saneamento básico. Apenas 35% de todo o esgoto produzido nos lares cuiabanos são tratados. Para universalizar este serviço, são necessários investimentos na monta de R$ 800 milhões”, considerou.
Com quase duas horas de duração divididas em quatro blocos, o debate teve início às 20h30 e foi transmitido ao vivo pela TV Assembleia, canal 30, pela Rádio Assembleia FM (89,5 KhZ) e pela Rádio Capital FM (101,9 KhZ). “Esta foi mais uma grande oportunidade para apresentarmos nossas propostas. Agradeço à iniciativa da Casa dos Advogados, vista a importância que os operadores do direito têm na promoção da justiça social. Sou advogado e, ao lado do meu vice, o também advogado Niuan Ribeiro (PTB), representamos esta bandeira”.
Emanuel projeta políticas inclusivas para pessoas com deficiência

Com cerca de 600 mil habitantes, Cuiabá, nos seus quase três séculos de fundação, ainda está longe de ser uma cidade para todos. Sandro Luiz da Silva, que é diretor financeiro da Associação Mato-grossense dos Cegos (AMC), conhece de perto as reais necessidades das pessoas com algum tipo de deficiência na Capital. O candidato a prefeito por Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), conversou com Sandro para buscar entender a situação dessas pessoas visando à criação de políticas inclusivas.
De acordo com Sandro, é preciso se colocar no lugar do outro, ter empatia, para poder entender a realidade dos deficientes físicos que vivem em Cuiabá. “Quem anda pelas ruas e avenidas da cidade, mesmo não tendo nenhuma deficiência, percebe claramente as condições das vias públicas. Calçadas sem rampas, sem piso tátil e repletas de armadilhas. Quando você menos espera surge um buraco ou um degrau logo a sua frente. E o que queremos é transitar com dignidade”, ressaltou.
Emanuel ressaltou que seu governo irá preconizar o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que tem numa escala de prioridades as pessoas com necessidades especiais (PNE) em primeiro lugar, seguido sucessivamente dos pedestres, dos veículos não motorizados, transporte público e por último o transporte automotivo privado.
“Os deficientes físicos serão tratados com dignidade pela minha gestão. Meu compromisso é investir num projeto de acessibilidade, seguindo a Lei Orgânica do Município e o Manual de Calçadas da Prefeitura Municipal, que estipula um padrão para a instalação de rampas para cadeirantes e piso tátil aos deficientes visuais. Sendo assim, cobraremos a adequação das calçadas com acessibilidade, tendo como ponto de partida o Centro da Capital”, destacou.
Outro ponto ressaltado por Pinheiro são os elevadores para cadeirantes nos ônibus do transporte coletivo da Capital. Para ele, 100% da frota devem estar equipados com ascensores. “Gosto sempre de lembrar uma frase do jornalista Alves de Oliveira, que dizia que a cidade vive dos que vivem nela. Portanto, o gestor público tem o dever de viver a vida da população, conhecer os anseios da sociedade. Assim, terei o dever de implantar políticas públicas de inclusão às pessoas com deficiência”, destacou.
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