Wilson considera que saiu vencedor de debate eleitoral
O programa eleitoral dos candidatos a prefeito de Cuiabá veiculado na noite desta segunda-feira (26), em Cuiabá, foi marcado novamente por ataques entre os postulantes ao comando do Palácio Alencastro. O candidato pelo PSDB, Wilson Santos, utilizou seu tempo na televisão para dizer que saiu vencedor do último debate eleitoral, ocorrido na noite de domingo (25), transmitido pela TV Record Cuiabá.
Durante o debate, o tucano citou um cheque destinado ao também candidato à Prefeitura da capital, Emanuel Pinheiro (PMDB), no valor de R$ 45 mil que teria sido recebido como empréstimo na Confiança Factoring Ltda de propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
Wilson ainda aproveitou para dizer que Pinheiro é citado em uma denúncia, ainda não acatada pela Justiça, que tem seu nome como parte, assim como o do ex-deputado estadual José Riva, além do de Arcanjo Ribeiro. “Eu me lembro desse cheque”, reforçou o ex-juiz federal e candidato pelo PDT, Julier Sebastião durante o debate.
Na propaganda, Wilson ainda voltou a ligar Pinheiro a imagem do ex-governador Silval Barbosa, que está preso há mais de um ano no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), acusado de aceitar propinas em sua gestão a frente do comando do Palácio Paiaguás. “Wilson desmascara o candidato do Silval”, diz o narrador do programa do grupo do tucano ao transmitir trechos do debate e comentarem sobre o cheque na propaganda.
Pinheiro, por outro lado, nega que o caso tenha procedência. De acordo com ele, a dívida, que já teria sido saldada, realmente existiu, mas que o fato não teria gerado algum processo contra ele. O peemedebista alega que foi intimado em 2005 para prestar esclarecimentos e nada mais.
Conforme seu posicionamento, o processo não teria sido aceito pela magistrada da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, Celia Regina Vidotti, portanto não seria réu na ação decorrente da "Operação Arca de Noé".
“Eu não respondo a nenhum processo na Justiça. Sou ficha limpa. Fui intimado, prestei os esclarecimentos necessários e não ouvimos mais falar disse há 11 anos”, defendeu o peemedebista.
