Emanuel propõe que deficientes fiscalizem acessibilidade em obras de sua gestão

Diante das barreiras físicas impostas pela falta de sensibilidade e políticas públicas eficazes às pessoas com deficiência, o candidato a prefeito por Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), se comprometeu a derrubar os limites que as colocam à margem da sociedade. Uma das principais propostas para a quebra desses paradigmas é a ampliação da atuação do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

A instituição participará efetivamente das discussões acerca das obras públicas e do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que estabelece como prioridade nas diretrizes da política de trânsito as pessoas com deficiência, seguidas sucessivamente dos pedestres, dos veículos não motorizados, transporte público e por último o transporte automotivo privado.

“Os deficientes físicos serão tratados com dignidade na gestão Emanuel Pinheiro. Meu compromisso é investir num projeto de acessibilidade, seguindo a Lei Orgânica do Município e o Manual de Calçadas da Prefeitura Municipal, que estipulam um padrão para a instalação de rampas para cadeirantes e piso tátil aos deficientes visuais”, assegurou o candidato, ao destacar que todos os ônibus do transporte coletivo da Capital deverão possuir elevadores para cadeirantes.

O compromisso foi assumido na manhã desta sexta-feira (16), em reunião com membros do Instituto dos Cegos de Mato Grosso. De acordo com a diretora pedagógica, Carmen Lúcia da Cruz, a entidade passa por dificuldades. Aos 37 anos de existência, o local já chegou a acolher mais de 130 pessoas. Hoje, são cerca de 30; isto depois que o Governo do Estado encerrou o convênio com a instituição, cortando o fornecimento de combustível para o transporte dos deficientes.

Nos tempos áureos, o Instituto chegou até a atender pessoas de cidades do interior, como Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Juara, Jaciara, Jucimeira e Apiacás. Atualmente, o local conta com alojamento e oferece desde aulas de música, dança, braile, informática, educação esportiva adaptada e atividades para a conquista de uma vida mais autônoma. “Precisamos de pessoas sensíveis à nossa realidade, para que os deficientes físicos sejam tratados com mais dignidade”, destacou Carmen