Por Onofre Ribeiro
No correr da semana que passou o planejamento dos candidatos a prefeito sobre seus propósitos se eleitos, esbarrou num desnecessário equívoco do candidato Emanuel Pinheiro-PMDB, da coligação "Um Novo Prefeito Para Uma Nova Cuiabá". Desde as eleições de 2010 os candidatos a cargos executivos, caso dos candidatos a prefeito este ano, são obrigados a registrar junto à Justiça Eleitoral seus respectivos planos de Governo. A exigência está na Lei nº 12.034, de 29 de setembro de 2009, que deu nova redação ao art. 11, § 1º, IX, da Lei 9.504/97.

Quem o analisou citou muitos equívocos especialmente no aspecto genérico, sem inclusão específica de Cuiabá e dos seus problemas, assim como dos propósitos específicos pra uma gestão efetiva. São equívocos muito arriscados. Não do ponto de vista legal, porque se cumpriu a exigência da justiça eleitoral. Mas deixa a incerteza ao cidadão se, eventualmente eleito, o candidato tenha um plano de gestão. O que se tem visto ao longo do tempo são candidatos com planos genéricos e sem o efetivo conhecimento das problemáticas que irão enfrentar. Uma vez eleitos entram na linha de criticar o antecessor até terem conhecimento da gestão que terão pelos três anos seguintes. O prejuízo da cidade e dos cidadãos é enorme.
O recado que esse tipo de situação deixa, é que improvisações comprometem o futuro do gestor. Mais atentos os cidadãos já não aceitam mais a prática do "quanto pior, melhor"!. Querem respostas efetivas. O deputado Emanuel Pinheiro deve um pedido de desculpas à capital e aos seus eleitores.
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso – onofreribeiro@onofreribeiro.com.br –www.onofreribeiro.com.br
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