Pinheiro alega que o FAP é normal e de direito; candidatos dizem que é imoral
“Falta ética. Eles partiram para o tudo ou nada”, disse o candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo PMDB, Emanuel Pinheiro, que classificou os intensos ataques que vem sofrendo sobre assuntos como Fundo de Assistência Parlamentar (FAP) e ligação com políticos considerados corruptos do PMDB como atos de "desespero".
“A população de Cuiabá exige uma campanha propositiva e é isso que estamos querendo passar para ela. Os ataques mostram a falta de propostas e a inconsistência no planejamento de governo apresentado pelos concorrentes até agora”, destacou Pinheiro após o debate entre candidatos transmitido pela Rádio Centro América FM, na manhã deste sábado (24), em Cuiabá.
"Os ataques mostram a falta de propostas e a inconsistência no planejamento de governo apresentado pelos concorrentes até agora”.
Pinheiro endureceu o discurso e disse que a falta de nível dos adversários e falta de “mais envergadura” nos debates é falta de respeito de seus oponentes “que pretendem administrar uma cidade do porte de Cuiabá”.
A uma semana das eleições, Emanuel disse que sua estratégia será manter-se nas primeiras colocações das pesquisas eleitorais e, dessa forma, garantir um lugar no segundo turno para mostrar para a população quem está capacitado para administrar a capital mato-grossense.
O peemedebista ainda voltou a atacar a postura do candidato pelo PSDB, Wilson Santos, sobre o posicionamento em relação ao FAP e o PMDB. “Quando viu que a água bateu, ele [Wilson] deixou a figura do bom moço e sua máscara caiu. Voltou a fazer o que ele fez desde 2004, quando acabou com a reputação dos concorrentes. Eu paguei e recebo o FAP igualmente o ex-governador Dante de Oliveira, o ex-prefeito Roberto França”, criticou.
