A executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro (Psol) confirmou que irá reunir membros da comissão de ética para debater sobre a postura ‘conservadora’ do candidato a prefeito de Cuiabá, Procurador Mauro. A polêmica surgiu após o procurador rebater as acusações do pastor Silas Malafaia, em um vídeo postado em seu perfil do Facebook, na última quarta-feira (21).
A informação foi confirmada pelo secretário de Relações internacionais, Francisvaldo Mendes, nesta quinta-feira (22), que deve chegar na capital mato-grossense, nesta sexta-feira (23), para tratar desse e de outros temas relativos a campanha. O membro do partido disse que a Executiva Nacional irá avaliar a situação para se manifestar. “Acredito que foi uma tentativa de resposta ao ataque que ele sofreu aí do Malafaia. Mas ainda é cedo para conclusões, nós vamos nos reunir, para analisar o acontecido e depois daremos uma resposta”, afirmou.
Além disso, por meio da assessoria de imprensa, o Psol disse que o caso já chegou aos ‘olhos e ouvidos’ do partido. A comissão de ética interna deve ver o caso e o procurador Mauro pode receber de uma simples advertência a exclusão do seu nome do partido - em hipóteses extremas.
Por meio de sua assessoria de comunicação, o Procurador Mauro, rebateu que haja desencontro de ideias entre a Executiva Nacional e o diretório da capital Mato-grossense. Para a Executiva municipal, o PSOL possui várias correntes de pensamento e o partido é democrático ao acolher as ideias. Questionado sobre o possível ‘puxão de orelha’ da comitiva nacional, o Procurador Mauro, disse estar tranquilo quanto seu posicionamento nesta campanha.
A polêmica iniciou quando o pastor Malafaia, postou no seu canal do Youtube, um vídeo onde alertou os candidatos cuiabanos sobre os ‘planos ocultos’ do candidato do Psol. Em resposta o Procurador Mauro disse que essa é a atitude de desespero dos candidatos em Cuiabá.
Em um vídeo, o candidato ao Palácio Alencastro, destacou que é cristão e que não é a favor de ‘bandeiras’ defendidas por sua sigla como a legalização do aborto, das drogas e a troca de sexo de adolescentes e crianças. O candidato de Cuiabá disse em mais de uma ocasião que “ninguém vai fazer uma revolução socialista como prefeito de Cuiabá”.
