O deputado estadual e candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), usou seu espaço no horário eleitoral desta sexta-feira para rebater e também atacar o deputado Wilson Santos (PSDB). Nos últimos dias, ambos tem trocado ataques mútuos na televisão.
Hoje, o programa eleitoral foi aberto com o radialista William Gomes tecendo críticas ao tucano. Usando o linguajar cuiabano, ele combateu o estilo adotado por Wilson para atacar Emanuel. “Aprendi uma coisa na política. Quando um candidato começa a falar da vida do outro é que a vaca foi pro brejo, viu”, assinalou.
Outro ponto destacado pelo radialista é o fato de Wilson “implorar” pelo apoio do atual prefeito Mauro Mendes (PSB). “Mauro Mendes não quer nem saber da sua cara. Você está sem lenço e sem documento, será que ocê vai nessa rapaz”, questiona.
Na sequência, o próprio Emanuel se defende. Ele atribui os ataques sofridos ao fato de ter assumido a liderança nas pesquisas de opinião. “O programa de Wilson Santos foi uma baixaria sem limites. Wilson tenta atribuir a mim erros que nunca cometi”.
Ele reafirma que ingressou no PMDB após a prisão do ex-governador Silval Barbosa. Ele continuou dizendo que a prática de ataques é comum por parte do adversário. “Vocês conhecem Wilson Santos e sabem do jogo que ele promove nas eleições”, disse lembrando dos ataques do tucano a Alexandre César (PT) e a Mauro Mendes, respectivamente nas eleições de 2004 e 2008.
Pinheiro vê a atitude do tucano como desespero, por estar em terceiro lugar nas pesquisas de opinião. Porém, acredita que não surtirá efeito. “O povo não aceita mais isso. O eleitor quer verdade, e não mentiras e baixarias”.
O peemedebista lembra que membros do PSDB são acusados de desviar recursos da Secretaria de Educação. O deputado também cita que não responde a processos por corrupção, ao contrário do tucano. “Wilson é réu em três ações. Acusado de desviar dinheiro público e foi condenado em 1ª instância no projeto do rodoanel e tem R$ 23 milhões bloqueados pela Justiça”, coloca.
Ao final, prevê que deve sofrer novos ataques pelo fato de liderar as pesquisas. “Vou seguir em frente, fazendo uma campanha limpa e sem baixarias”.
