Candidatos se enfrentam neste domingo

 Foto: REPRODUÇÃO
Neste domingo (25), a partir de 21h30, a TV Record Cuiabá promove o segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de Cuiabá. Importante espaço para um processo eleitoral democrático, o programa terá a participação dos 6 candidatos: Emanuel Pinheiro (PMDB), Procurador Mauro (Psol), Wilson Santos (PSDB), Julier Sebastião (PDT), Serys Slhessarenko (PRB) e Renato Santtana (Rede).
Serão 4 blocos, sendo que no primeiro o mediador, jornalista Antônio Carlos Silva, fará uma pergunta comum a todos. Nos segundo e terceiro blocos, cada candidato fará 2 perguntas para 2 oponentes. No último bloco, cada um terá direito a uma pergunta entre eles e a despedida. O embate deve durar cerca de 2 horas. A diferença do outro debate, realizado no dia 29 de agosto, é que não haverá a participação de jornalistas.
Candidatos e coordenadores de campanhas estão ansiosos pelo novo enfrentamento cara a cara. A uma semana da eleição, este será um momento decisivo, principalmente para o eleitor indeciso.
“Estamos com grande expectativa pela oportunidade que trará em um momento importante para que os verdadeiros temas sejam tratados. Até pelo novo formato dos programas eleitorais”, afirma Kleber Lima, coordenador-geral da campanha de Wilson Santos. Ele afirmou que o tucano manterá a mesma postura do debate anterior.
Quem também manterá a mesma postura será o candidato que lidera as pesquisas, conforme o marqueteiro Antero Paes de Barros. “O Emanuel vai continuar focado em propostas. Nossas pesquisas sobre o primeiro debate mostram que a performance dele foi muito elogiada”.
Christiany Fonseca, coordenadora da campanha de Julier, explica que a coligação deseja "um debate bastante propositivo e seguiremos uma linha assim, haja vista pouco tempo para o fim da campanha. Precisamos reafirmar com o eleitor quais são nossos compromissos". No primeiro embate, o candidato do PDT foi enfático nas críticas sobre vários pontos.
Para o analista político João Edson, "o debate é extremamente importante porque o tempo eleitoral está muito reduzido e os candidatos não conseguem explanar todas as ideias nos programas. O debate tem mais tempo e mais gente assiste. Este é o momento de se expor".
Além disso, há um grande número de eleitores indecisos que podem se decidir a partir desse encontro. "Porém, será extremamente importante para definir o segundo turno. Existem 3 disputando 2 vagas, o eleitor está muito vulnerável. Não sabem por que vão votar naquele candidato".
O debate promovido pelo Grupo Gazeta de Comunicação já é tradicional e sempre marcado por abrir espaço a todos os candidatos que concorrem aos pleitos.
Wilson Barros, membro da direção do Psol, afirma por que esse encontro faz toda a diferença. "A importância para nós é que os candidatos estão em igualdade. O tempo no debate é igual para todo mundo, os candidatos não estão protegidos por marqueteiro, tudo tem que ser muito autêntico".
O candidato da Rede Sustentabilidade reforça a política editorial do Grupo Gazeta em vista de ter sido excluído do debate da TV Centro América que acontece no dia 29.
“O Grupo Gazeta de Comunicação está sendo extremamente democrático, nos deu tempo igual em todas as entrevistas, nos convida para todos os debates. Mostra preocupação de ser democrático com todas as ideias. Em relação à TVCA, nós entramos com pedido de liminar, estamos aguardando julgamento do mérito. No rádio vamos poder participar, mas como na televisão eles seguem orientação nacional... Não podemos participar. Mas, o que eu penso é que: ou cumpre a lei, que exclui todo mundo que não tem 9 parlamentares, ou abre para todo mundo. Quem ganha com o debate é apenas o eleitor”.
João Edson destaca também o fato do debate da Record ser mais amplo. "Pegando as últimas campanhas, seja pra governo ou prefeito, se for para lembrarmos de episódios pitorescos, vamos sempre lembrar da TV Record. O confronto fica mais evidente", ressalta.
Os ânimos neste domingo deverão estar mais acirrados do que no debate anterior. Muitos avaliaram o primeiro como ‘morno’. Wilson Barros, representante do Psol, diz estar esperando um confronto mais acalorado.
"O primeiro foi morno, mas é justificável. Estava muito no início da campanha> Ainda estavam decidindo por onde caminhar. Agora, será diferente. É reta final. Os candidatos estão apostando tudo neste debate", finaliza.

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