Wilson perde menos com Taques que Emanuel com Carlos Bezerra, dizem analistas

A crítica dos analistas políticos é em função de o deputado Carlos Bezerra não ter votos suficientes em Cuiabá, mas sim no interior do estado, além de carregara memória do governo de Silval Barbosa, marcado pela corrupção.
Wilson carrega desgaste com servidores; Emanuel fica com a sombra de Silval
O candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo PMDB, deputado estadual Emanuel Pinheiro, deve sofrer mais por ter o presidente da legenda, deputado federal Carlos Bezerra, ao seu lado, no palanque, do que Wilson Santos (PSDB) por ter o governador Pedro Taques (mesmo partido).
Essa é a impressão dos analistas políticos, João Edisom e Alfredo da Mota Menezes, em avaliação, ao , sobre os principais caciques aliados de campanha dos candidatos, que devem polarizar o debate eleitoral na Capital de MT.
A crítica de ambos é em função de Bezerra não ter votos em Cuiabá, mas em Rondonópolis, além de ter profundo desgaste, por conta do governo anterior, de Silval Barbosa (preso), do qual Bezerra participou ativamente. “Bezerra sofre um alto índice de rejeição em Cuiabá e, por isso, ele deve atrapalhar, e muito, Pinheiro. Os votos que ele tem não são daqui e sim do interior, mas opeemedebista tem o lado bom de ser um forte articulador”, disse o professor João Edisom.

“Não tenho dúvida nenhuma que Bezerra não irá contribuir em número de votos. A única função dele deverá ser mesmo para coordenar ou dando ideias”, disse Menezes.

Alfredo da Mota tem a mesma linha de pensamento e afirma que Bezerra não deve atrair votos em Cuiabá, porém é um ótimo coordenador de qualquer campanha.
“Não tenho dúvida que a única função dele deverá ser mesmo para coordenar ou dando ideias”, disse Menezes.
Alfredo pondera que Emanuel ganhou certa força com servidores por conta da  polêmica sobre a Revisão Geral Anual (RGA), mas que isso não seria suficiente para ganhar o comando do Palácio Alencastro, já que a concentração de eleitores vinculados ao serviço público na capital é considerado baixo em relação ao número total de servidores do estado.
Na opinião de ambos os analistas, Wilson Santos (PSDB) ganhou muita força ao ter do seu lado o governador Pedro Taques (PSDB). Para Edisom e Menezes, ao contrário de Bezerra, Taques possui um número grande de votos em Cuiabá. Segundo eles, o fato é ótimo do ponto de vista matemático para se ganhar as eleições, mas também não garante nada, já que WS também está desgastado. 
Para eles o desgaste por ter deixado a Prefeitura em 2010 para disputar as eleições para governador, de onde saiu derrotado, aliado ao não pagamento integral da RGA pelo governo, este ano, podem fazer com que o tucano sofra  perda de votos.
Já Emanuel, adotando uma postura para segurar os votos dos descontentes com a paralisação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), pode ter algum benefício.
Wilson, em meio aos pedidos de desculpas para a população, argumenta que essa será a oportunidade para terminar o que começou.  
Não há dúvidas de que ambos irão polarizar o debate, mas, por outro lado, é consenso que tal polarização não garante ambos em um eventual segundo turno. Lidera as pesquisa, até aqui, o procurador Mauro, candidato pelo PSOL.

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