Taques nega racha do MT Muito Mais e afirma que Percival que mudou de grupo

Eleito governador do Estado em 2014 pelo mesmo arco de alianças formado no início de sua trajetória política em 2010, quando saiu vitorioso do pleito para o Senado Federal, Pedro Taques (PSDB) discorda do posicionamento do prefeito de Rondonópolis e candidato a reeleição, Percival Muniz (PPS), de que a coligação MT Muito Mais teve seu último ato há dois anos.
Em 2014, o bloco que até então era formado pelo PDT, PSB, PPS e PV teve a adesão de mais oito siglas e para Percival, o MT Muito Mais cumpriu seu papel e cada partido seguiu caminhos distintos.
“Percival é meu amigo só que os partidos que estão com ele não são partidos do nosso arco político, nós estamos no mesmo grupo de 2010, mesmo grupo de 2014, o Percival que não está. Está com o PT e PMDB”, respondeu Pedro Taques, ao discordar do ex-aliado.
Em Rondonópolis, Percival segue para a reeleição pela coligação Seguindo em Frente, em uma composição de quatorze partidos (PPS, PMDB, PRB, PDT, PT, PSL, PSC, PR, PTC, PV, PRP, PPL, PCdoB, PTdoB). Enquanto o PSDB, de Taques, lançou Rogério Salles (PSDB) para a disputa pela coligação Rondonópolis Merece Mais com seis siglas (PSDB, PSB, DEM, PROS, PSD, PP).
Secom/MT
percival muniz e pedro taques.jpg
Pedro Taques garante que grupo que caminha junto desde 2010 não rachou, mas Percival que saiu
Outro indicativo do enfraquecimento do MT Muito Mais foi a recente decisão do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), de não disputar a reeleição. O grupo que foi criado no início da trajetória política de Taques foi o mesmo arco de alianças que elegeu Mauro.
Em 2012, o então senador Pedro Taques (PSDB) apoiou Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá e Otaviano Pivetta (PDT) em Lucas do Rio Verde. Percival deixou a Assembleia para concorrer à Prefeitura de Rondonópolis, também sob adesão de Taques. Todos conseguiram êxito.
Diferente de Cuiabá e Rondonópolis, em Lucas do Rio Verde o MT Muito Mais manteve a composição dos quatro partidos iniciais e ampliou a aliança com mais oito siglas e Taques conseguiu manter o apoio ao prefeito e candidato à reeleição Otaviano Pivetta, mesmo tendo deixado o PDT no ano passado, mas Pivetta segue em grupo contrário ao do vice-governador Carlos Fávaro (PSD). “Em Lucas é Pivetta, o PSDB está com Pivetta”, garantiu o líder tucano.
A ideia era tentar unificar as candidaturas de Pivetta e Floris Luis Binotti (PSD), já que o governador e o vice vinham mantenho as siglas unidas para as eleições municipais, porém em Lucas não foi possível, o que tem sido encarado com naturalidade até pelo presidente do PSD no Estado.
“Eventualmente não conseguimos fazer essa coligação caminhar junto em todos os municípios. Temos que ter sabedoria e deixar os candidatos trabalhar e cada um apoia o candidato do seu partido e após a eleição é da base aliada, abraçamos e seguimos com mandato”, considerou Fávaro.
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