
A precariedade das escolas na cidade de Colíder faz parte de um dossiê feito pelo Sindicato dos Profissionais da Educação de Mato Grosso (Sintep-MT) e encaminhado ao Ministério Público Estadual.
As irregularidades constatadas nas unidades, dentre elas a Escola Estadual Nova Galileia, comprometem até mesmo o rendimento dos estudantes.
Na Nova Galileia, por exemplo, parte da unidade está interditada desde 2012 e os alunos estudam em salas móveis. Já a outra parte, que ainda não foi interditada, precisa, segundo sindicato, de uma reforma urgente.
As infiltrações atingem todas as dependências da escola, sala de aula, laboratório de informática, refeitório, etc. Além da precariedade do prédio, o Sintep contesta o valor de aluguel exorbitante que chega a R$ 3.500 mil por sala, ao mês. O rol de problemas detectados compõem o dossiê.
“As salas de aula apresentam iluminação inadequada e ventiladores com defeitos. As carteiras estão em más condições e não são suficientes para atender todos os alunos, faltam mesas para os professores e armários nas salas de aula. Quanto ao laboratório de informática os computadores estão ultrapassados e a maioria não funciona. As mesas dos computadores são inadequadas e já não estão mais em condições de uso (...)”, diz trecho de denúncia apresentada ao Ministério Público.
No documento o sindicato cobra ainda melhores condições até para os professores. Fala ainda da falha quanto à comunicação entre Seduc e escola para se resolver as questões administrativas quando a escola não dá conta.
O promotor do caso, Washington Eduardo Borrére diz que, dentre as irregularidades apontadas no relatório, chamam a atenção a escassez de mesas e cadeiras; armários enferrujados; ausência de aulas por falta de professor; fiação elétrica exposta causando riscos aos alunos; azulejos com infiltração e descolando da parede; rachaduras nas paredes da cozinha; computadores antigos.
No inquérito civil, o promotor confirma que foi realizada uma audiência com o diretor que confirmou os problemas.
Segundo ele, no ano de 2012 a escola foi interditada pelo Corpo de Bombeiros, forçando a transferência dos alunos para outro local. Inexistindo espaço apropriado, de abril de 2012 a 2014 os alunos eram obrigados a assistir aulas nos corredores. No ano de 2014, algumas salas foram alugadas para resolução do problema.
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