dois anos, os hoje deputados Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PR), hoje PMDB, perambulavam cada qual com sua sacola entornando juras em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa. Hoje, trocaram as mochilas, mas a profusão de promessas continua e até aumentou: se esqueceram do discurso de 2014 e dizem que agora vão cumprir o que prometem. Wilson quer que o cuiabano acredite que ele será aquele prefeito que nunca foi. Será menos soberbo, mais aberto às críticas, menos sacana, e valorizará o funcionalismo público para se redimir do abismo em que atirou quando desancou servidores estaduais que pleiteavam a RGA. Como prefeito que foi, nunca deu aumento – exceto reposições e parceladas – ao funcionalismo. Já Emanuel Pinheiro (PMDB) promete ser um prefeito que já tentou ser e nunca foi.
De qualquer forma, nenhum dos dois merece um voto sequer de confiança, já que deveriam concluir o mandato lhes confiado como deputados, a menos que renunciassem para tentar um novo passo. Como diria Vitor Corleone, quem não cumpre a primeira promessa não deve fazer a segunda. Ademais, caso percam as eleições, voltam como deputados e dormem tranqüilos nas suas cadeiras da AL, num joguete ridículo e cínico.
Cinismo mesmo é ambos, que outrora atiravam contra Mauro Mendes, agora lhe cobrem de louros – como se Mendes fosse o melhor prefeito do País.
Liderança
O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) seráo novo líder do governo na Assembleia. Ele aceitou ao convite do governador Pedro Taques (PSDB) e substituirá o tucano Wilson Santos, candidato a prefeito de Cuiabá. Wilson Santos vai se licenciar da Assembleia Legislativa por conta da disputa à prefeitura.
Mendes feliz
Desistente do processo sucessório, o prefeito Mauro Mendes ri de orelha a orelha. Fora da competição, passou de alvo para coqueluche. Não sofre um ataque sequer: Wilson Santos e Emanuel Pinheiro, candidatos à sucessão, não se cansam de beijar e cobrir Mendes de elogios, merecendo ou não os galanteios.
Duro não
O candidato do PSol a prefeito, o procurador Mauro Lara, reagiu a um observador que definiu o período eleitoral como “frio e quieto”: “É que esse pessoal está sendo monitorado pela justiça eleitoral e não pode esbanjar dinheiro. Sem muito dinheiro, eles não sabem
Mesa da AL
Quem aposta que muita água ainda vai correr sob a ponte, vai ganhar, em se tratando de sucessão da Mesa Diretora da AL. A entrada do deputado Nininho vai esticar o processo de disputa.
Bloqueio mantido
O TSE negou pedido de desbloqueio de recursos da legenda, determinado pelo TRE-MT. Os recursos são o resultado de “dízimos” cobrados pelo partido de servidores comissionados do Poder Executivo estadual, com desconto em folha de pagamento, o que é uma fonte de financiamento eleitoral proibida pela legislação. Com a decisão, o TSE também cassou liminar que determinava o desbloqueio das verbas.
Não precisar responder - Alugar o prédio do Hospital São Benedito por quase 200 mil reais por mês é ser bom gestor?
http://muvucapopular.com.br/noticias/artigos/88063-sem-cumprirem-a-primeira-promessa-wilson-e-emanuel-fazem-a-segunda.html
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