PSOL CUIABÁ: Adversários vão ter que aprender a fazer campanha com o Psol, afirma Procurador Mauro :: Notícias de MT

Adversários vão ter que aprender a fazer campanha com o Psol, afirma Procurador Mauro
A escassez de recursos na campanha, que sempre foi um problema para o Psol em Mato Grosso, deverá servir de exemplo para os adversários na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Essa é a opinião do Procurador Mauro (Psol), que mais uma vez entrou na briga pelo Palácio Alencastro e analisou, em entrevista ao Olhar Direto, como ficou o novo formato da disputa eleitoral, com a proibição de doação de pessoas jurídicas.

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“Vamos continuar fazendo nossas campanhas modestas e nossos adversários vão ter que aprender a fazer campanha com poucos recursos, porque acredito que eles não vão receber muitas doações de pessoas físicas e eles vão ter que trabalhar só com recursos do fundo partidário. Então eles vão ter que aprender a fazer campanha como o Psol faz. Agora com essa proibição de doações de empresas nas eleições, na verdade, campanha vai se tronar um pouco mais igual”, opinou.

Um pouco, mas não totalmente igual, ressalva Mauro. Principalmente por conta da disparidade na distribuição do tempo de campanha no rádio e na televisão. Para se ter uma ideia, o Psol terá apenas 15 segundos de horário eleitoral contra 3 minutos e 44 segundos de Emanuel Pinheiro (PMDB), candidato que terá maior tempo.

“Não será ainda uma campanha totalmente igual por conta dessa divisão ainda muito desigual do tempo de TV, mas nessa questão financeira a gente acredita que eles vão ter muitas dificuldades e nós temos experiência em fazer campanha com poucos recursos”, completou.

Para ilustrar a situação, Procurado Mauro lembrou as duas últimas campanhas enfrentadas pelo Psol em Cuiabá e em Mato Grosso. “Sempre enfrentamos campanhas milionárias, na campanha de 2012, por exemplo, a gente enfrentou o Mauro Mendes, que declarou gastos de R$ 13 milhões. O Zé Roberto (Psol) enfrentou a candidatura de Pedro Taques, que gastou R$ 30 milhões. Então a agente sempre enfrentou candidaturas milionárias com poucos recursos”.

Sem alianças

Nesta eleição, o Psol segue com a política não fazer alianças, o que eventualmente poderia aumentar o tempo de televisão da campanha. “Eu acho que a nossa proposta de fazer uma política diferente tem sido de não buscar só o poder pelo poder. Essas alianças que são feitas apenas buscando participação em debate, visando apenas tempo eleitoral, visado ter apenas bastante candidato a vereador, militância na rua e tal, acaba degradando a atividade política e ela não tem nada a ver com as nossas idéias”. 

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