À margem dos partidos unidos em coligações, o Socialismo e Liberdade (PSOL) seguirá única e exclusivamente com os próprios pés na corrida eleitoral em Rondonópolis. Cumprindo determinação estadual, a sigla lança à Prefeitura e Câmara candidatos em chapa pura e tenta emplacar nomes novos na política com quase zero de espaço na mídia (apenas 20 segundos para TV) para a propaganda eleitoral. Realidade bem diferente dos blocos aliados, segue a esquerda em outro extremo.
À Câmara, o PSOL terá três candidatos a vereador nestas eleições e deverá lançar sua campanha nas ruas no início da próxima semana. Ainda nova, a sigla completa exatos dois anos de nascida em Rondonópolis e conta com cerca de 60 filiados, além de reduzido corpo executivo.

Foto: Luan Dourado/GazetaMT
Lima chegou a se candidatar a deputada estadual em 2014 também pelo PSOL. Neste 2016, como estratégia, afirma buscar o que chama de "entornos"; regiões da cidade mais afastadas e de periferia. Pouco será visto o PSOL, diz ela, nas ruas do centro da cidade. "Vamos onde o PSOL consegue o apoio das minorias, onde nossa plataforma política pode trabalhar. Temos apoiadores em diversas regiões, mas nas minorias é nosso maior campo de trabalho. Minoria e periferia", diz.
Em outros Estados do Brasil, o PSOL alterou seu Estatuto e se permitiu coligar até mesmo com partidos da chamada direita. No Amazonas, a sigla segue aliada ao reconhecido conservador Democratas (DEM), num contrassenso que colhe como resultado a fragmentação ideológica do partido.
Majoritária
Como já noticiado pelo GazetaMT, na corrida à prefeitura Rubens Cantuário é o candidato do PSOL. "O que vamos fazer é puxar para o nosso lado, seguindo pela periferia", adianta antes de qualquer questionamento quanto aos obstáculos que terá na corrida eleitoral.

Foto: Luan Dourado/GazetaMT
Reconhecidos os desafios, Cantuário afirma ser possível fazer uma campanha pareada, ainda que sem recurso, "mas isso claro exige muito
corpo a corpo. Vai ser trabalhoso, mas é como vamos trabalhar", completa. A título de números, segue na majoritária 14 partidos em apoio ao projeto de reeleição do atual prefeito Percival Muniz (PPS), 9 com o atual deputado estadual José Carlos do Pátio (SD) e 6 com o atual vice prefeito Rogério Salles (PSDB).
corpo a corpo. Vai ser trabalhoso, mas é como vamos trabalhar", completa. A título de números, segue na majoritária 14 partidos em apoio ao projeto de reeleição do atual prefeito Percival Muniz (PPS), 9 com o atual deputado estadual José Carlos do Pátio (SD) e 6 com o atual vice prefeito Rogério Salles (PSDB).
Se vencer os números, o próximo desafio do então prefeito seria articular uma gestão com previsível oposição massiva da Câmara. "Vai ser um choque. Capaz até de tentarem um outro impeachment (risos)".
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