Julier explora prisões de ex-secretários de Silval e Taques e aposta em "força das ruas"

Ex-juiz deferal registrou candidatura nesta segunda-feira exaltando militância petista
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O ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PDT) registrou sua candidatura a prefeito de Cuiabá na tarde desta segunda-feira, último dia estipulado pela Justiça Eleitoral. O candidato esteve acompanhado da vice em sua chapa, Jusci Ribeiro (PT), dos vereadores Arilson da Silva (PT) e Alan Kardec (PT), além de dirigentes de partidos aliados e militantes.
Julier afirmou que, ao final dos trâmites burocráticos para registro da candidatura, já iniciará a campanha pelas ruas de Cuiabá. “Agora é colocar o bloco na rua e conquistar o eleitor. Vamos apresentar a Cuiabá um projeto que inclua aqueles que sempre foram esquecidos ao  longo dos quase 300 anos de existência da nossa capital”, disse.
Candidato pela oposição, o ex-juiz defendeu a campanha sem doações empresariais, conforme prevê a legislação eleitoral para o pleito deste ano. “Nós sempre fomos defensores que a doação empresarial fosse vedada na campanha porque ela desequilibra e é fonte de corrupção. A campanha será feita com a militância, com propostas e sem abusos financeiros por parte dos nossos adversários”.
O ex-magistrado também pontuou que, entres os principais candidatos, é o único que disputa a eleição pela primeira vez. Citou, inclusive, que os deputados estaduais Wilson Santos (PSDB) e Emauel Pinheiro (PMDB), além da ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB), disputaram a prefeitura de Cuiabá no ano 2000. “Quase duas décadas depois estão se apresentando com os mesmos candidatos e as mesmas propostas. Ou seja, não tem o menor interesse de mudar nada em Cuiabá”.
Julier também disse não temer desgaste por ter o Partidos dos Trabalhadores em sua coligação, por conta dos escândalos do Governo Federal, que culminaram com o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Roussef. Ele aproveitou para alfinetar os adversários políticos.  “Sem dúvida nenhuma, ter o PT ao nosso lado será mais fácil. É um partido que tem militância, tem representatividade em Cuiabá. E é bom lembrar que quem tem secretários presos em Cuiabá são os nossos adversários e não o PT”, assinalou.
Sobre o fato de ter apenas 2,7% nas pesquisas de intenção de voto, Julier destacou o fato de ser um dos menos rejeitados e que, por isso, tem mais condições de crescer com o desenrolar da campanha. “São os números iniciais da campanha e que nos dão muita esperança de que levaremos  a nossa mensagem aos cuiabanos e seremos muito bem acolhidos. Nós temos uma campanha que empolgará toda a nossa militância e toda a cidade para sairmos vencedores no dia 2 de outubro”.

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